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Economia
Banco Central corta taxa de juros pela 3ª vez seguida, para 12,25% ao ano Foto: Getty Images

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (01), reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano. A decisão de hoje foi unânime. Ou seja, todos os membros do Copom votaram pela redução de 0,5 ponto percentual. No comunicado emitido após a reunião, o colegiado sinalizou que poderá cortar novamente a Selic neste mesmo patamar - 0,5 ponto percentual - no próximo encontro. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”. A Selic chegou agora ao menor nível desde o início de maio de 2022 -- quando estava em 11,75% ao ano. Neste ano, só terá mais uma reunião do Copom, marcada para os dias 12 e 13 de dezembro. Ou seja, se a previsão de redução se concretizar, a Selic deve terminar 2023 no patamar de 11,75% ao ano. Isso já é esperado pelo mercado financeiro.

Preço de alimentos e bebidas cai pelo 5º mês seguido no Brasil Foto: Celso Tavares/G1

Pelo quinto mês seguido o Brasil registrou queda na média dos preços de alimentos e bebidas, apontou a prévia da inflação oficial do país divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o recuo, no entanto, ainda não se reflete no bolso do consumidor. Segundo especialistas, apesar de essa ser a sequência mais longa de quedas nos preços de alimentos em seis anos, os brasileiros continuam a pagar mais caro para se alimentar. De acordo com o indicador divulgado pelo IBGE, por exemplo a média de preços do grupo de alimentos e bebidas recuou 0,31% em outubro em comparação a setembro. O número representa uma deflação menos intensa quando comparada a junho, quando teve início a sequência de quedas do grupo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).  De junho a outubro, o grupo de alimentos e bebidas acumulou um recuo de 2,64%. No acumulado do ano, no entanto, a queda é um pouco menor, de 0,54%. Segundo o IBGE, desde 2017 não havia uma sequência tão grande de taxas negativas nos preços dos produtos alimentícios pesquisados para composição do indicador. Naquele ano, foram sete deflações seguidas, de junho a dezembro, acumulando queda de 3,21%. E para este ano o cenário não deve ser muito diferente: a expectativa é que 2023 repita a mesma sequência — de sete meses consecutivos de queda de preços — para alimentos e bebidas.

Banco Central propõe limite de 12 vezes para compras parceladas sem juros Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco Central tomou a frente da mediação das negociações para regulamentar as operações do cartão de crédito rotativo e sinalizou que será necessário fazer uma limitação no parcelado sem juros. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em reunião nesta segunda-feira, 16, com representantes de 12 entidades da indústria de cartão, em São Paulo, sugeriu uma limitação de parcela em 12 vezes na busca de consenso. Hoje, não há limitação de parcelas para o pagamento sem juros nessa modalidade, o que é apontado com uma das razões dos juros altos do cartão e elevada inadimplência nesse tipo de crédito, que cada vez mais é usado pelos brasileiros. Uma nova reunião foi marcada para daqui a 15 dias, quando Campos Neto prometeu apresentar números com base no limite de 12 parcelas sem juros, informou ao Estadão o presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) da Paulo Solmucci. O BC também acenou com a redução da chamada taxa de intercâmbio (taxas que as emissoras de cartão cobram dos lojistas pelo uso do meio de pagamento) para baixar a temperatura da briga que os segmentos da indústria travam em torno do parcelado sem juros. A regulamentação terá de ser validada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Na fala final da reunião, o presidente do BC disse que, ocorrendo um avanço nas negociações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lhe havia dito que aceitaria votar a favor no CMN.

Endividamento de famílias chega a 77,4% em setembro' Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A proporção de famílias endividadas no país permaneceu em 77,4% em setembro, mesmo resultado de agosto, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número representa o volume de endividados mais baixo desde junho de 2022. Para a entidade, o resultado indica uma tendência de estabilidade. O resultado mostra que se manteve estável nível de famílias que declararam ter dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro ou de casa. Apesar disso, a análise das faixas de renda indica aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.) de endividados entre os consumidores de renda mais baixa entre as famílias que recebem até três salários mínimos na comparação a setembro de 2022. Segundo a CNC, o comportamento, indica “desafios persistentes nesse segmento”. A entidade destacou que essas famílias terão seus CPFs desnegativados a partir deste mês, por causa do programa Desenrola, do governo federal. A pesquisa mostrou ainda que 18,3% desses consumidores afirmam não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores. O percentual é o maior da série histórica deste indicador.

Poupança tem retirada líquida de R$ 5,83 bilhões em setembro Foto: José Cruz/Agência Brasil

Pelo terceiro mês seguido, o saldo da aplicação na caderneta de poupança voltou a cair com o registro de mais saques do que depósitos no mês passado. Em setembro, as saídas superaram as entradas em R$ 5,83 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (6), em Brasília, pelo Banco Central (BC). De acordo com a Agência Brasil, o resultado negativo foi levemente menor do que o verificado em setembro de 2022, quando os brasileiros sacaram R$ 5,9 bilhões a mais do que depositaram na poupança. Em relação ao mês anterior, a diferença foi maior; em agosto de 2023, houve saída líquida de R$ 10,1 bilhões. No mês passado, foram aplicados R$ 306,15 bilhões, contra saques de R$ 311,99 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 6,15 bilhões. Com o resultado de setembro, a poupança acumula retirada líquida de R$ 86,13 bilhões no acumulado do ano. Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa continuam mais atraentes que a poupança. Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Banco Central aumenta projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,9% Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco Central (BC) elevou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 2% para 2,9%, em razão, sobretudo, da “surpresa com o crescimento no segundo trimestre”. A projeção consta do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (28). Além disso, e em menor medida, o BC faz previsões “ligeiramente mais favoráveis” para a evolução da indústria, de serviços e do consumo das famílias no segundo semestre de 2023. No segundo trimestre do ano a economia brasileira, superando as projeções, cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%. O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada é de 3,7%. No primeiro trimestre deste ano, o setor agropecuário puxou o crescimento do PIB de 1,9%, devido ao ótimo resultado das safras recordes de soja e milho. No segundo trimestre, os desempenhos da indústria e dos serviços explicaram também a alta do crescimento da economia. Outro impulso transitório no primeiro semestre, e que não deve se repetir na mesma magnitude, segundo o relatório, foi a expansão dos benefícios previdenciários – influenciados por alta do salário mínimo e por mudanças de calendário que anteciparam pagamentos para o primeiro semestre – e de assistência social sobre a renda das famílias.

Banco Central faz novo corte de juros, e taxa Selic cai para 12,75% ao ano Foto: Getty Images

O Banco Central do Brasil cortou, em decisão unânime, a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, conforme esperado, na noite desta quarta-feira (20). Com isso, a Selic caiu de 13,25% para 12,75%, na segunda queda consecutiva dos juros. Agora, a Selic está em seu menor patamar desde maio de 2022. Para as próximas reuniões, o BC indicou em seu comunicado que deve manter o mesmo ritmo de cortes. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”. Na visão do Banco Central, o cenário externo ficou mais complexo, com o aumento dos juros por vários bancos centrais. Outro ponto importante do texto foi o recado dado pelo BC ao governo Lula de que é preciso focar no cumprimento das metas: “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reforça a importância da firme persecução dessas metas”>

Governo melhora previsão e PIB deve crescer 3,2% em 2023 Foto: Reprodução

O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento da economia este ano, de 2,5% para 3,2%. O dado consta no relatório Boletim Macrofiscal. A revisão vem depois de o IBGE divulgar um crescimento mais forte do que o esperado no segundo trimestre.  Pelo Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado também melhorou a projeção, de 2,64% para 2,89% este ano. Ao longo do ano, a equipe econômica vem projetando resultados melhores do que a média do mercado. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse "não ter dúvida" de que o Brasil deve crescer acima da média global em 2023. Em julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou uma projeção de crescimento médio no mundo na base de 3%.

Índices Globais de Ações Mantêm-se Firmes no Brasil

Apesar dos desafios econômicos enfrentados pelo Brasil nos últimos anos, o cenário de investimentos se recuperou e mostrou um crescimento notável, principalmente entre as ações e índices. O Poder360 relata que o Ibovespa, o índice de referência da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), atingiu 117.937,95 pontos na primeira sessão de negociação de setembro de 2023. Isso indica um aumento de 1,8% na semana, principalmente atribuído ao crescimento do PIB do Brasil. No entanto, esse desempenho sólido vai além do índice doméstico e também pode ser observado nas bolsas de valores dos Estados Unidos. O mesmo relatório menciona um aumento semanal no Índice Dow Jones Industrial (1,43%), no Nasdaq orientado para tecnologia (3,25%) e no índice amplo S&P 500 (2,46%). Embora esses números sejam recentes, os investidores brasileiros têm motivos suficientes para continuar investindo a longo prazo em índices globais de ações. As seguintes tendências financeiras, tecnológicas e econômicas explicam a razão por trás da força contínua dos índices globais aqui no Brasil.

Acesso financeiro aprimorado

Em linha com o desenvolvimento de serviços financeiros online para pagamentos e economias no Brasil, as corretoras online surgiram para aprimorar o acesso dos investidores a uma ampla variedade de instrumentos de negociação. Espera-se que os brasileiros continuem participando da negociação de índices por meio de plataformas respeitáveis que oferecem os principais índices de ações do mundo - desde o Índice Dow Jones 30, que lista as principais empresas de blue chips dos EUA, até o Índice FTSE 100, que lista as empresas com maior capitalização de mercado na Bolsa de Valores de Londres. Além disso, os investidores de varejo obtêm lucros com o crescimento do preço desses índices e desempenho por meio de recursos exclusivos da plataforma, como spreads reduzidos, negociações isentas de comissões e ferramentas de análise técnica e fundamental.

Forte rally de ações de tecnologia

O forte rally de ações de tecnologia estrangeira também pode explicar o interesse contínuo dos investidores brasileiros nos índices globais. O Jornal de Fronteira explica que, apesar de gigantes da tecnologia como Netflix e Apple terem sido afetados pelo aumento das taxas de juros do governo federal dos EUA, as ações de tecnologia provavelmente continuarão seu rally ao longo de 2023 devido aos investimentos das empresas em tecnologias disruptivas, como inteligência artificial (IA) e ChatGPT. Por exemplo, a NVidia começou a conquistar o mercado de IA generativa por meio de sua mais recente inovação, o superchip de IA GH200. Uma vez que a NVidia e empresas de tecnologia semelhantes estão listadas em índices importantes como o Nasdaq, dominado por tecnologia, os investidores brasileiros podem compartilhar os ganhos do setor de tecnologia em geral, adicionando índices às suas carteiras de investimento.

Redução das taxas de inflação

O cenário macroeconômico no Brasil também é viável para investimentos de longo prazo em títulos como ações e índices. No final de 2022, as estimativas do Banco Central para a taxa de inflação nacional tornaram-se mais estáveis, caindo de 6% para 5,8% em setembro. Essa queda estava alinhada com o crescimento projetado do PIB e a estabilidade nas taxas de juros para o restante de 2022. Enquanto isso, 2023 também apresenta uma melhoria contínua na inflação, com o regime nacional anunciando que a meta de 3,25% foi mantida e permanecerá a mesma até 2026. No geral, as taxas de inflação reduzidas impulsionam a confiança dos investidores e, por extensão, a avaliação dos preços das ações listadas nos índices domésticos e globais.

Diversificação de portfólio

Por fim, os benefícios dos índices globais de ações para a diversificação de portfólio continuam sendo uma força motriz por trás de sua resistência. Os índices permitem que os investidores de varejo brasileiros acessem ações de empresas globais com maior capitalização de mercado sem necessariamente comprar o ativo, ao mesmo tempo em que garantem o gerenciamento de riscos por meio da diversificação de empresas e setores dentro do mesmo índice. Por exemplo, como o S&P 500 tem uma capacidade de investimento e potencial de lucro significativamente maiores do que o Ibovespa doméstico. Embora ambos os índices capturem as ações mais líquidas de seus respectivos mercados, o S&P 500 é mais diversificado, composto por setores de tecnologia da informação, finanças e saúde. Em resumo, os investimentos brasileiros em índices globais de ações continuarão a aumentar - não apenas devido ao seu crescimento e desempenho, mas também à acessibilidade financeira e econômica. Enquanto os ativos diversificados dentro de um índice já minimizam os riscos para os investidores de varejo, eles devem permanecer cautelosos em relação a eventos que movimentam o mercado, como aumentos nas taxas de juros, que podem influenciar significativamente as flutuações dos preços das ações e a volatilidade do mercado.

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Pix bate recorde com 152,7 milhões de transações em um único dia Foto: Reprodução/Kami

Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, o Pix alcançou recorde de transações na última quarta-feira (6). Foram 152,7 milhões de transferências instantâneas, segundo o Banco Central (BC). Essa marca superou o recorde anterior de 142,4 milhões de transações em 4 de agosto. “Os números reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”, avalia o Banco Central. Na última quarta-feira (6), as transações somaram R$ 76,1 bilhões. Isso significa que cada transferência em tempo real teve valor médio de R$ 498,42.  Mais da metade (55,86%) das transferências feitas na quarta-feira foram entre pessoas físicas. O BC ressalta “as transações de pessoas físicas (PF) para pessoas jurídicas (PJ) como o principal vetor do crescimento recente”. Em setembro de 2022, a transação PF-PJ era 22,5% do total. Em agosto, alcançou 33,3%. “A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, complementa o Banco Central.

Produção industrial cai 0,6% de junho para julho Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção industrial brasileira teve queda de 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado é da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  De acordo com a Agência Brasil, na comparação com julho do ano passado, a queda chega a 1,1%. O setor também apresenta queda acumulada de 0,4% neste ano. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta estabilidade. “Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, destaca o pesquisador do IBGE André Macedo. Quinze das 25 atividades industriais pesquisadas apresentaram queda na produção na passagem de junho para julho deste ano. Os principais recuos foram observados nos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5%). Por outro lado, nove atividades tiveram alta na produção, com destaques para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%). Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram queda de junho para julho: os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-7,4%),os  bens de consumo duráveis (-4,1%) e os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,6%). Apenas os bens de consumo semi e não duráveis tiveram aumento no período (1,5%).

Maior PIX feito até o fim de 2022 foi de R$ 1,2 bilhão, informa Banco Central Foto: Núbia Pacheco/G1

A maior transferência de recursos registrada por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022. A informação consta no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro. O Banco Central não deu detalhes sobre a transação de R$ 1,2 bilhão. Apenas informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257.  Os dados de 2023 não constam do relatório divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (4). De acordo com a instituição, houve crescimento no volume de recursos transferido por meio do PIX, que atingiu R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022, uma alta de 914% em dois anos. “O PIX teve rápida aceitação pela população brasileira. Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento”, acrescentou o Banco Central.

Brasil gerou 142.702 novos empregos formais em julho Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de trabalho formais no país. O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23). z saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904). No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704. O saldo positivo na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos. Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério. “Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou.

Procura por empréstimos cai 14% nos últimos 12 meses Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O consumidor brasileiro tem diminuído a procura por empréstimos. Dados do Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito, da Serasa Experian, apontam que em julho houve uma queda de 2,4% na comparação com junho. Já na comparação com julho de 2022, a retração foi de 10,9%. Nessa comparação anual, o resultado tem sido negativo por 14 meses seguidos, ou seja, desde junho de 2022. Os dados foram obtidos com exclusividade pela Agência Brasil. Ao longo de 2023, o recuo na procura por crédito é de 12,3%. Já no acumulado de 12 meses, a queda é maior ainda, 14%. A Serasa Experian chega a esses números por meio de um acompanhamento mensal de consultas para concessão de crédito relacionadas a Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs) que fazem parte do banco de dados da empresa. Nenhuma Unidade Federativa (UF) registrou crescimento na busca de crédito por consumidores. No começo de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa de juros básicos da economia (Selic) para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte em três anos. A Selic influencia diretamente o comportamento dos juros cobrados pelos empréstimos oferecidos às pessoas físicas. Segundo comunicados do BC, a taxa vem sendo mantida em níveis altos como forma de controlar a inflação. Porém, um efeito adverso é que a Selic alta também é recessiva, ou seja: dificulta o crédito, o consumo e investimentos.  

Pela 1ª vez em três anos, Banco Central corta taxa de juros em 0,5% e Selic vai a 13,25% Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A forte queda da inflação fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela primeira vez em três anos. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. As informações são da Agência Brasil. A decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto. O Copom também informou que os membros do colegiado preveem, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Segundo o comunicado, o órgão avalia que esse será o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista (juros que desestimulam a economia) necessária para controlar a inflação. A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de Covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

CNI diz que economia poderá crescer 2,1% este ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O desempenho do agronegócio fez a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevar a projeção de crescimento da economia neste ano. Segundo o Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado nesta quinta-feira (12) pela entidade, a estimativa passou de 1,2% em abril para 2,1% em julho. A confederação, no entanto, adverte que a melhoria se deve apenas ao agronegócio, com os demais setores da economia encolhendo ou desacelerando. Acrescenta ser necessário reformar o sistema tributário e reduzir os juros para destravar a economia brasileira. Pelas estimativas da CNI, enquanto a agropecuária deverá crescer 13,8% neste ano - impulsionada pela produção recorde de alimentos - a indústria deverá se expandir apenas 0,6%. O desempenho do setor industrial também tem desigualdades: a indústria da construção crescerá 1,5%, mas a indústria da transformação - afetada pelos juros altos - deverá encolher 0,9% em 2023.

Com desconto para carros novos, venda de usados cai em junho Foto: Divulgação

Se por um lado os créditos do governo impulsionaram as vendas de veículos 0 km em mais 8%, por outro o setor de usados retraiu 7,8% no mês de junho em relação a maio. No total, 1.175.174 carros usados e seminovos foram comercializados no período, contra 1.274.333 em maio. A Fenauto, entidade que representa o setor, atribui essa queda aos descontos nos modelos novos e até as festas juninas, que desaceleram o comércio. Apesar da queda em junho comparado a maio, o acumulado dos seis primeiros meses de 2023 mostra uma alta em relação ao mesmo período de 2022: 6.851.087 contra 6.027.351 veículos (uma alta de 13,7%). Enilson Sales, presidente da Fenauto, afirma que o mercado cresceu mês a mês até o anúncio do governo de que iria baratear carros novos que custassem até R$ 120 mil, então registrou queda. Mas como os créditos estão próximos de esgotarem, acredita que não deve demorar muito para que o setor volte aos moldes anteriores à medida e o consumidor procure novamente por opções seminovas e usadas. Curiosamente, outros fatores que tradicionalmente desaquecem o comércio neste período, segundo a Fenauto, são as festas juninas.

Banco Central resiste a pressões e mantém Selic em 13,75% pela 4ª vez consecutiva Foto: Getty Images

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (21), manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. A taxa de juros está neste mesmo patamar desde agosto de 2022. Esta foi a quarta vez consecutiva em que o Copom se reuniu em 2023. De acordo com o Brasil 61, as decisões do Banco Central de manter a Selic em 13,75% têm sido alvo de críticas públicas, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de ministros do seu governo. Setores do mercado também reclamam, argumentando que os juros - considerados altos - diminuem o consumo e, consequentemente, a circulação do capital. Segundo o Copom, a política de manter a taxa em 13,75% vem conseguindo o objetivo de segurar a inflação. “O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária”, afirma o comunicado divulgado pelo Comitê.

Bancos deixarão de ter DOC e TEC em fevereiro de 2024 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os bancos associados à Federação Brasileiro de Bancos (Febraban) deixarão de oferecer transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito) até 29 de fevereiro de 2024. A medida é válida para pessoas físicas e jurídicas. Além do DOC, os bancos também deixarão de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários. Atualmente, o valor máximo permitido para qualquer transação via DOC ou TEC é de R$ 4.999,99. No DOC, as operações são efetivadas um dia após o recebimento da ordem de transferência pelo banco, enquanto no TEC, a transferência é efetuada, no máximo, até o final do dia em que foi dada a ordem.

No mercado financeiro, 98% acham política econômica do governo errada Foto: Ricardo Stuckert/PR

Para 98% dos executivos do mercado financeiro, a política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está indo na direção errada. O dado é de nova pesquisa da Quaest realizada entre 10 e 13 de março com 82 executivos e economistas de fundos de investimentos com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro. O levantamento, realizado por meio de entrevistas online, indica que há pessimismo no mercado de capitais em relação ao futuro do país: só 6% acham que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, enquanto 78% consideram que haverá piora. Outros 16% falam que o cenário deve permanecer do mesmo jeito. O pessimismo majoritário nesse segmento contrasta com o da população em geral. No mês passado,?pesquisa nacional da Quaest mostrou?que 62% acreditavam na melhora da economia, contra só 20% que esperavam piora. A maioria dos executivos e economistas prevê recessão neste ano. São 73% os que fazem esse prognóstico, enquanto 27% rechaçam essa possibilidade. No início deste mês, o IBGE divulgou que o?Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% no ano passado, mas registrou recuo no último trimestre, o que?pode impactar o desempenho da economia neste ano. Apesar do elevado grau de pessimismo com a economia, prepondera no mercado financeiro a avaliação de que o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é regular (58%). A atuação do ministro é considerada negativa por 38% e positiva por 10% dos entrevistados pela Quaest. Só 1% dos executivos, porém, dizem confiar “muito” em Haddad. São 66% os que declaram confiar “pouco ou nada” no ministro, enquanto 33% afirmam confiar “mais ou menos” nele. Os percentuais são melhores que os de Lula (94% dizem não confiar no presidente), os do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (98% não confiam), e os do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (85% não confiam). As autoridades de alcance nacional consideradas mais confiáveis, segundo a pesquisa, são o vice-presidente Geraldo Alckmin (5% confiam e 57% não confiam), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (4% confiam e 45% não confiam), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (68% confiam e 2% não confiam).

Economia brasileira cresce 2,9% em 2022 Foto: Fábio Tito/G1

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9% no ano de 2022, divulgou nesta quinta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade teve grande impulso do setor de serviços, o principal da economia brasileira, que acelerou principalmente no primeiro semestre. Estímulos fiscais dados à economia impulsionaram os números, junto com o chamado “efeito reabertura”, em que o retorno a bares, restaurantes, salões de beleza, turismo e outras atividades provocou um aumento expressivo do consumo. No segundo semestre, porém, os dois fenômenos perderam força e causaram uma desaceleração gradual da economia. Resultado foi uma queda de 0,2% no 4º trimestre do ano, interrompendo uma sequência de cinco trimestres positivos. Em 2021, o PIB brasileiro havia crescido 5%, também na esteira da retomada econômica depois dos impactos da pandemia de Covid-19.

Aneel mantém bandeira tarifária verde para março Foto: iStockphoto/Getty Images

O consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz em março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a Agência Brasil, a conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Produção industrial fecha 2022 no vermelho Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção industrial brasileira teve, na passagem de novembro para dezembro, variação nula (0,0%). Com o resultado, a indústria nacional encerrou o ano de 2022 com queda de 0,7%. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, o resultado anual deixou o setor operando 2,2% abaixo do patamar pré-pandemia e 18,5% abaixo do nível recorde da série, registrado em maio de 2011. Em 2021, a indústria fechou o ano com alta de 3,9%, interrompendo dois anos seguidos de queda. A queda em 2022 foi, portanto, a terceira em quatro anos. “Muito do crescimento de 2021 (3,9%) tem relação direta com a queda significativa de 2020, ocasionada por conta do início da pandemia. Avançou em 2021, mas foi influenciada por uma base baixa de comparação e não superou as perdas de 2020”, avaliou o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo. Segundo Macedo, o recuo da indústria nacional em 2022 é explicado por fatores como a taxa de juros em elevação, que afeta diretamente os custos de crédito, além da inflação, principalmente dos alimentos, que impacta na renda das famílias e, por consequência, no consumo, elenca o pesquisador. “Também há influência do aumento nas taxas de inadimplência e de endividamento. E o mercado de trabalho, que embora tenha mostrado clara recuperação ao longo do ano, ainda se caracteriza pela precarização dos postos de trabalhos gerados”, destacou.

Banco Central mantém taxa de juros em 13,75% pela quarta vez seguida Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) concluída nesta quarta-feira. Essa é a quarta manutenção da taxa e a primeira decisão do colegiado sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A manutenção da taxa era a expectativa do mercado, que prevê que a Selic pode ficar neste patamar até o início do segundo semestre, diante da expectativa da inflação de 2023 acima do teto da meta. A grande atenção dos agentes econômicos, contudo, era em relação ao comunicado do comitê, diante da discussão sobre a trajetória crescente da inflação, conforme os últimos boletins do Focus, além da incerteza sobre a política fiscal de longo prazo do novo governo de Lula. O Banco Central afirma que os “fatores de risco” ainda permanecem pressionando a inflação, como a “elevada incerteza” sobre o futuro do marco fiscal do país. “A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas”, cita o comunicado. O Copom começou a elevar a taxa Selic em março de 2021, quando a taxa estava no piso histórico de 2% ao ano. A última elevação foi registrada em agosto do ano passado, quando ela chegou ao patamar de 13,75% ao ano. Mesmo com a manutenção da Selic pela quarta reunião consecutiva do Copom, a inflação permanece alta e reduz as chances de redução da taxa básica de juros no curto prazo.

Aneel mantém bandeira tarifária verde para fevereiro Foto: iStockphoto/Getty Images

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

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