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Economia
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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) bloqueou ao todo 529.317 benefícios de aposentados e pensionistas referentes à folha de pagamentos de março por eles não terem feito a prova de vida, segundo balanço divulgado pelo governo na terça-feira 26. A comprovação de que o beneficiário está vivo é obrigatória para continuidade dos pagamentos. A medida provisória 871/19, conhecida como MP do pente-fino, determinou a suspensão automática dos benefícios para segurados que ficaram mais de 12 meses sem comprovar que estavam vivos. Antes os bancos tinham calendários diferenciados, levando em conta, por exemplo, a data do aniversário dos segurados para realizar os bloqueios. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) estimava que 1,334 milhão de aposentadorias e pensões pudessem ser suspensas na folha de março devido à falta de comprovação. Além dos bloqueios por causa da falta de prova de vida, a MP do pente-fino determinou que cerca de 3 milhões de benefícios com suspeitas de fraude serão verificados e podem ser cancelados. Entre eles estão aposentadorias, pensões e auxílios por invalidez.

A economia brasileira gerou 173.139 empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Economia. O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.453.284) e as de demissões (1.280.145) no período. Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde 2014, quando foram criados 260.823 empregos formais. É o melhor saldo para esse mês em cinco anos. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

Mercado reduz previsão do PIB pela quarta vez consecutiva

Pela quarta semana consecutiva, analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira este ano. Segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 25, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 deve ser de 2%. A revisão é o resultado de uma semana marcada pela quebra da expectativa dos investidores sobre a aprovação da reforma da Previdência, graças a ruídos entre o presidente da República Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia. O recuo nas previsões foi pequeno, de 0,01 ponto porcentual, mas consolida uma expectativa no mercado de crescimento mais lento da economia. Neste ano, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%. Os economistas também baixaram a previsão do PIB para 2020: de 2,80% para 2,78%. O PIB é a soma de todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano e mede o valor da economia. Em 2018, o crescimento foi de 1,1%, mesmo patamar de 2017.

Governo arrecada R$ 115 bilhões em fevereiro, a maior para o mês desde o ano de 2007 Foto: Beatriz Albuquerque/Veja

Após três meses de queda, arrecadação do governo federal registrou alta real de 5,36% em fevereiro sobre igual período do ano passado, atingido patamar recorde de 115,062 bilhões de reais, segundo dados da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira, 21. O desempenho é o mais forte para o mês desde 2007, quando tem início a nova  série da Receita, e foi influenciado pelo forte crescimento de impostos recolhidos de empresas no período. Em fevereiro, a arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) teve alta de 37,45% sobre o mesmo período de 2018, num acréscimo de 5,817 bilhões de reais. De acordo com a Veja, a Receita apontou que houve recolhimento atípico de 4,6 bilhões de reais de IRPJ/CSLL no mês, mas não deu explicações imediatas. “Uma análise completa do resultado das empresas só pode ser feita a partir do fechamento do trimestre, depois do mês de março”, afirmou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias. No recolhimento do IRPJ/CSLL das empresas por estimativa mensal, houve uma alta de 69,68% entre as empresas não financeiras em fevereiro sobre o mesmo mês de 2018, equivalente a um aumento de 5,292 bilhões de reais. Malaquias disse ainda não ser possível identificar o que causou esse movimento. Para 2019, a meta de déficit primário é de 139 bilhões de reais para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência). O governo vem reiterando que irá cumpri-la e que buscará, inclusive, zerar o rombo neste ano. Para tanto, depende de receitas extraordinárias que seguem envoltas em incertezas. Até o dia 22 deste mês, o governo deverá atualizar as perspectivas para 2019 em seu relatório bimestral de receitas e despesas, e a expectativa é que faça contingenciamento de recursos para se precaver de eventuais frustrações de receita.

Copom mantém juros básicos em 6,5% ao ano Foto: Divulgação/Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira (20) a taxa básica de juros da economia brasileira estável em 6,5% ao ano. A decisão foi tomada por unanimidade. Pela oitava vez seguida, a taxa Selic segue nesse patamar, o menor da série histórica, com início em 1986. No comunicado divulgado junto com a decisão, o Copom informou que "indicadores recentes da atividade econômica apontam ritmo aquém do esperado", apesar da economia brasileira seguir em processo de recuperação gradual. No texto, o comitê afirma ainda que a “a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”. O comunicado aponta ainda que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da “evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”. A manutenção dos juros também confirmou a expectativa de grande parte dos economistas das instituições financeiras. Até o momento, a previsão é de que a taxa Selic permanecerá estável em 6,5% ao ano até o fim de 2019.

Conta de luz vai ficar 3,7% mais barata em 2019 Foto: iStockphoto/Getty Images

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, anunciou nesta quarta-feira (20) que as contas de energia ficarão, em média, 3,7% mais baratas em 2019 e 1,2% em 2020. De acordo com o G1, isso será possível porque o governo e a agência fecharam acordo com bancos para antecipar a quitação de um empréstimo feito em 2014 para ajudar as distribuidoras de energia a pagar o custo extra gerado pelo uso mais intenso de termelétricas. Naquele ano, o país sofreu com a falta de chuvas, que reduziu drasticamente o nível dos reservatórios de hidrelétricas, e foi preciso acionar mais usinas térmicas. O problema é que a energia gerada por elas é mais cara, porque o processo é feito por meio da queima de combustíveis como óleo e gás natural. Em 2015, a Aneel informou que o empréstimo para socorrer as distribuidoras custaria R$ 34 bilhões aos consumidores. Desse total, R$ 12,8 bilhões se referiam a juros.

Projeções da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia indicam que, sem a reforma da Previdência, já em 2023, a dívida bruta do país, indicador utilizado pelas agências de classificação de risco para a avaliação das notas de crédito dos países, vai atingir 102,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa que a dívida pública vai superar o conjunto de todos os bens produzidos pelo país no ano. De acordo com o G1, entre 2013 e 2018, a dívida bruta do governo passou de 51,5% para 76,7% do PIB. “O endividamento crescente aumenta a desconfiança dos credores, que passam a exigir prazos mais curtos e juros maiores para continuar financiando o déficit, piorando a qualidade da dívida. É o futuro preocupado em saber quem vai pagar a conta”, afirmou a secretaria no documento. “O ajuste em direção ao equilíbrio fiscal torna-se mais duro e difícil de ser obtido, reduzindo ainda mais a capacidade presente e futura do governo em destinar recursos para investimentos programas sociais. A solvência do Estado demandará sacrifício de todos”, completou a secretaria, em outro trecho.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destina 15% de seu orçamento, o equivalente a R$ 92 bilhões, apenas para o pagamento dos benefícios concedidos judicialmente. Para controlar essa expansão e fechar brechas para fraudes, o governo quer retirar da Constituição Federal a determinação de que ações judiciais contra o INSS podem ser julgadas em varas estaduais, quando não há existência de vara federal na cidade. Além disso, o julgamento das ações sobre acidente de trabalho contra o órgão, que atualmente é atribuição dos juízes estaduais, também será transferido para a Justiça Federal. Essas mudanças constam da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6, que trata da reforma da Previdência Social. Se aprovada, uma lei posterior deverá ser criada para regulamentar as hipóteses em que processos de competência da Justiça Federal poderão ser julgados pela Justiça Estadual. Enquanto isso, vão vigorar regras de transição. Em entrevista ao Valor, o presidente do INSS, Renato Vieira, disse que as varas federais, que já são responsáveis por julgar ações contra União, autarquias federais e empresas públicas, têm expertise e, em muitos casos, uma interpretação já unificada a respeito de processos relacionados à Previdência Social, o que não acontece na Justiça Estadual.

O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que extingue 21 mil cargos comissionados e gratificações do serviço público federal. A medida era uma das prioridades listadas para os primeiros 100 dias de governo. O texto, publicado nesta quarta-feira, 13, no Diário Oficial da União, estima economizar 194,9 milhões de reais. Na prática, a maior parte dos cargos extintos não vai gerar demissão de trabalhadores. Isso porque muitas vagas são uma espécie de adicional pago ao servidor público concursado que passa a exercer determinada função escolhida por chefias ou é nomeado para cargo de confiança. O decreto estabelece a extinção imediata de 5.100 cargos e funções. Outras 12,4 mil deixarão de existir em 31 de julho. Já nas gratificações, 1.487 deixam de existir de imediato e outras 2.000 ficam vigentes até 30 de abril. Não há detalhamento de áreas em que os cortes foram feitos. Segundo o texto, “eventuais ocupantes das vagas ficam automaticamente dispensados ou exonerados”. O governo não informou qual o número de postos que já estavam desocupados.

A produção brasileira de veículos cresceu 29,9% em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 257,2 mil unidades produzidas, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Trata-se do maior volume para o mês desde 2014. Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento da produção foi de 20,5%. Parte da expansão, contudo, se deve à diferença de dias úteis, uma vez que o Carnaval do ano passado caiu em fevereiro, enquanto o deste ano foi em março.  o acumulado deste ano, a produção registra alta de 5,3% em relação ao primeiro bimestre do ano passado, com a produção de 455,3 mil unidades.

Veículos com placas de finais 1 e 2 têm desconto de 5% no IPVA em março Foto: Reprodução/TV Bahia

Os motoristas baianos que possuem veículos com placas de finais 1 e 2 podem ter 5% de desconto no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em março, caso realizem o pagamento, em cota única, até os dias 28 (para placas de final 1) e 29 (para placas de final 2). O calendário completo está disponível no site da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba). Outra opção para os proprietários de veículos é parcelar o imposto em três vezes, sem desconto. Para isso, é necessário pagar a primeira cota na mesma data em que ocorre o vencimento do desconto de 5% (ou seja, dia 28 para placa 1 e dia 29 para placa 2). O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, mediante a apresentação do número do Renavam. Os débitos referentes à taxa de licenciamento e às multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela. Os débitos anteriores do IPVA ainda não notificados também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2019. No entanto, o proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes. Já o seguro obrigatório deverá ser pago integralmente até o vencimento da primeira parcela do imposto, em caso de parcelamento do IPVA. O pagamento do tributo referente a embarcações e aeronaves deverá ser efetuado até 31 de maio de 2019. Todas as informações poderão ser consultadas no site da Sefaz-BA ou por meio do call center da secretaria, que atende pelo número 0800 071 0071.

Receita Federal: Declarar dependente 'fantasma' no IR pode dar até 5 anos de prisão Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma das grandes novidades do Imposto de Renda deste ano é que os contribuintes precisam informar o CPF de todos os dependentes arrolados na declaração. A prática visa coibir fraudes como informar pessoas que não existem para aumentar a restituição. Quem usou essas táticas em anos anteriores está sujeito à revisão do fisco. Caso a fraude seja constatada, o contribuinte pode ser punido com multa de até 225% do imposto devido e até mesmo prisão. A pena prevista na Lei 8137/90, que trata dos crimes contra a ordem tributária, é de dois a cinco anos de prisão para o caso de sonegação de imposto. Entre 2017 e 2018, quando a Receita passou a exigir a documentação de crianças com idades entre 8 e 12 anos, houve uma redução repentina de 863 mil dependentes. Com a nova exigência, é possível que haja mais contração.

Entrega da declaração do Imposto de Renda começa hoje

A partir desta quinta-feira, 7 de março, os contribuintes poderão fazer a entrega da declaração de Imposto de Renda de 2019. O programa para preencher o formulário da declaração de ano-base 2018 já está disponível no site da Receita Federal. De acordo com o jornal o Globo, quem precisa prestar contas sobre os ganhos do ano passado tem até 30 de abril para enviar as informações. É preciso ficar atento ao relógio. A Receita Federal não aceita o envio de declaração entre 1h e 5h da madrugada. Assim, quem chega tarde do trabalho, precisa se programar para não ter problemas ao enviar. Aos sábados e domingos o Fisco também recebe os formulários, mas com a mesma restrição de horário. Despesas médicas e informações sobre rendimento de aluguel costumam estar entre os principais erros. Por isso é preciso ficar atento.

Economistas reduzem previsão de aumento do PIB de 2019 para 2,3% Foto: Getty Images

Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,3% em 2019, segundo dados do Boletim Focus divulgados nesta quarta-feira, 6. Na semana anterior, a projeção dos economistas consultados pelo Banco Central estimavam que a economia brasileira crescesse em 2,48% em 2019. A redução de 0,18 ponto porcentual na estimativa do crescimento para o ano veio após o resultado do PIB do ano passado. Na última sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o crescimento do país foi de 1,1% no ano passado. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O resultado foi pior do que o estimado pelos analistas no último Boletim Focus do ano passado. A previsão era que o país crescesse 1,32% no período, o que não aconteceu. Para 2020, a expectativa do mercado financeiro para o PIB subiu de 2,65% para 2,7%. Os economistas consultados pelo BC não alteraram a previsão de crescimento para 2021 e 2022, que segue em 2,5% para ambos os anos.

Governo determina que contribuição sindical seja feita por boleto Foto: Reinaldo Canato/Veja

As contribuições dos trabalhadores para os sindicatos não poderão mais ser descontadas diretamente do salário. Uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, determina que o chamado imposto sindical deve ser pago exclusivamente por boleto bancário. De acordo com a Veja, publicada na sexta-feira, 1º, em edição extra do Diário Oficial da União, a MP 873 aprofunda alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto vale imediatamente, mas precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para virar lei. Caso seja rejeitada pelos deputados e senadores, a medida perde validade e a regra antiga volta a vigorar. Desde a reforma trabalhista que entrou em vigor em 2017, a contribuição sindical deixou de ser obrigatória. Os trabalhadores precisam manifestar a vontade de contribuir para o sindicato da categoria, mas as empresas podiam continuar a descontar diretamente da folha dos empregados. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, explicou, em sua rede social, que a medida provisória teve como objetivo esclarecer a natureza facultativa da contribuição sindical. Segundo ele, alguns juízes continuavam a determinar o desconto automático em folha.

Mais brasileiros pagam dívidas e 11,5% saem do cadastro negativo Foto: iStock

O cenário de recuperação de crédito entre os consumidores começa a dar sinais de melhora, dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito ao Crédito (SPC Brasil) mostram que cresceu 11,5% o volume de brasileiros inadimplentes que regularizaram suas pendências e que saíram do cadastro de devedores. O Indicador de Recuperação de Crédito reuniu dados de janeiro de 2019 que foram acumulados no período de um ano. O Indicador não tinha um resultado positivo a 3 anos. Em janeiro de 2018, houve queda de 0,7% na quantidade de consumidores que pagaram dívidas em atraso. Em 2017 o resultado foi negativo em 2,2%, e em 2016, -2,5%. A última vez que o dado ficou no azul foi em janeiro de 2015, com alta de 6,2%. O número de dívidas que foram retiradas do cadastro de inadimplência mediante pagamento cresceu 9,6% no acumulado de 12 meses. Há um ano, esse dado representava era negativo, com queda de 5,1%. Os devedores entre 30 e 39 anos foram a maior parcela (24%) a conseguir recuperar crédito em janeiro. Outros 22% estão na faixa de 50 a 64 anos e 13% possuem idade acima de 64 anos. O Indicador de Recuperação de Crédito aponta que não há diferença significativa entre os gêneros: 51% dos que pagaram as dívidas são mulheres, enquanto 49% são homens.

Brasil abre 34.313 vagas com carteira em janeiro Foto: Agência Estado

O mercado de trabalho brasileiro gerou 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro. segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. O resultado positivo decorreu de 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos e segue a tendência de 2018. Apesar disso, o número é menor que janeiro do ano passado, quando houve 77.822 contratações com carteira assinada.  No período, cinco dos oito setores da economia contrataram mais que demitiram. Quem mais empregou foi o setor de serviços, com saldo de 43.449 postos de trabalho entre admissões e demissões.  Indústria de transformação teve saldo de 34.929 vagas, construção criou  14.275 postos. O setor de agropecuária teve saldo de 8.328 e extatismo mineral, 84 postos. Já quem mais fechou vaga foi o comércio, com saldo negativo de 65,978 vagas a menos, consequência do fim dos contratos temporários para a temporada de festas de fim de ano. O setor de administração pública (-686) e serviços industriais de utilidade pública: (88) também ficaram no vermelho. As novas modalidades de trabalho, em vigor desde novembro com a reforma trabalhista, também tiveram saldo positivo. O trabalho intermitente registrou 7.768 admissões e 4.416 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.352 vínculos em janeiro.  Já o trabalho parcial teve saldo de 135 vagas.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018, na segunda alta anual consecutiva após 2 anos de retração. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2018 totalizou R$ 6,8 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) teve alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. De acordo com o G1, o desempenho da economia brasileira no ano foi decepcionante diante das expectativas iniciais, repetindo o avanço registrado em 2017, quando o PIB também avançou 1,1%. Apesar da frustração, o resultado veio dentro do esperado por boa parte do mercado, que ao longo do ano foi revisando seguidamente para baixo as previsões para o PIB. A piora nas expectativas do mercado veio na esteira da greve dos caminhoneiros, de incertezas políticas e eleitorais, e da piora do cenário internacional. A última previsão dos analistas financeiros, em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, foi de um crescimento de 1,21% em 2018. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 12% no trimestre móvel encerrado em janeiro, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, trata-se do maior número de desocupados desde agosto do ano passado, após uma sequência de 8 meses seguidos de quedas e um de estabilidade. No trimestre encerrado em dezembro de 2018, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 11,6%, atingindo 12,2 milhões de brasileiros. A recuperação ainda lenta do mercado de trabalho tem sido pressionada pelo elevado número de desalentados e de subutilizados, em uma economia que ainda sem fôlego expressivo, apesar da expectativa de melhora progressiva. No ano passado, a taxa média de desemprego recuou para 12,3%, ante 12,7% em 2017, mas foi sustentada sobretudo pelo crescimento do trabalho informal e por conta própria, que voltou a bater recorde neste trimestre encerrado em janeiro.

Mercado imobiliário fecha 2018 com alta de 19,2% em vendas Foto: Reinaldo Canato/Veja

O mercado imobiliário residencial apresentou aumento dos lançamentos e das vendas no ano passado no País, de acordo com balanço publicado nesta segunda-feira, 25, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Por outro lado, o estoque de imóveis residenciais novos está em um nível baixo. Segundo a Veja, os lançamentos em 2018 somaram 98.562 mil unidades, alta de 3,1% ante 2017. Por sua vez, as vendas somaram 120.142 mil unidades, crescimento de 19,2%. Na comparação entre o quarto trimestre de 2018 com o mesmo período de 2017, os lançamentos atingiram 34.939 mil unidades, queda de 9%. Já as vendas alcançaram 34.378 mil unidades, avanço de 4,4%. O balanço abrange os dados de 23 capitais e regiões metropolitanas.

Representantes de instituições financeiras consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para o crescimento da economia, neste ano. A expectativa do mercado é que o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fique em 2,48%, segundo dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 16. Na semana passada, os economistas previam o PIB fosse de 2,50% ao fim de 2019. Para o próximo ano, a expectativa subiu de 2,50% para 2,58%. Em 2021 e 2022, a projeção segue em 2,50%. Essas são as previsões de instituições financeiras consultadas pelo BC todas as semanas sobre os principais indicadores econômicos. Os outros índices permaneceram estáveis. Para a inflação, os economistas mantiveram a previsão de 3,87% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2019. A previsão do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%. O mercado também manteve em 6,5% ao ano a previsão para a Selic, taxa básica de juros na economia. A taxa é a mesma vigente atualmente, menor patamar da história. De acordo com a Veja, para o câmbio, os analistas consultados pelo BC mantém a previsão que o dólar termine o ano cotado a 3,70 reais.

Em 2018, setor de eletroeletrônicos cresceu em média 5% Foto: Jonathan Campos/Veja

O volume de vendas do setor de eletroeletrônicos cresceu em média 5% em 2018. A expectativa para o ano era de 15%, mas fatores como a greve dos caminhoneiros e a incerteza política seguraram as compras. Os dados foram informados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Em número brutos, a linha branca – jargão no setor para produtos como fogão, geladeira, lavadora de roupa, entre outros, – vendeu 14,6 milhões de unidades em 2018, contra 13,9 milhões no ano passado. As vendas de ar condicionado também aumentaram, com o modelo janela crescendo 65% e a linha split, 3%. “O intenso calor, associado à troca de muitos aparelhos mais antigos, explicam bem esses números”, diz José Jorge do Nascimento, presidente da entidade. Nesse sentido, os ventiladores também tiveram um ano positivo, passando de 9,8 milhões de unidades para 10,4 milhões no mesmo período, uma alta de 6%. Nos produtos eletrônicos, conhecidos como linha marrom, destaque para a produção de televisores, que teve aumento de 1% no período, saindo de 11,3 milhões de unidades em 2017 para 11,5 milhões em 2018. “A previsão, apenas em televisores, para 2019, é de fecharmos com 12 milhões de aparelhos”, acrescentou ele. Apesar de positivos, os números estão abaixo do esperado. No início de 2017, a entidade anunciou a expectativa de fechar o ano com crescimento de 15%. Para Nascimento, o desempenho foi bom, principalmente quando se leva em conta o quanto o setor sofreu com reajustes de matérias-primas como plástico e aço, a greve dos caminhoneiros e os problemas que se seguiram relacionados ao valor do frete e com a incerteza política das eleições, que seguraram o consumo.

Trabalhador autônomo deve recolher INSS com reajuste até hoje Foto: Agência Brasil

Os trabalhadores autônomos que pagam o carnê da Previdência devem ficar atentos aos novos valores vigentes. Os novos valores são referentes à competência de janeiro e vencem nesta sexta-feira, 15. A emissão do carnê pode ser feita pelo site do INSS e paga na rede bancária. O reajuste nas contribuições segue o aumento das aposentadorias do INSS. Neste ano, os benefícios vinculados ao salário mínimo subiram de 954 reais para 998 reais (aumento de 4,61%). As aposentadorias, auxílios e pensões maiores que o piso, tiveram reajuste de 3,43%. De acordo com a Veja, os contribuintes que recolhem pelo plano simplificado precisam pagar 109,78 reais à Previdência. Antes, o custo era de 104,94 reais. O valor é equivalente a 11% do salário mínimo.  No plano simplificado, a contribuição vale apenas para a contagem para a aposentadoria por idade, onde o segurado pode pedir o benefício ao completar 60 anos (mulher) ou 65 anos (homem), além de ter 15 anos de contribuição.  A outra opção para o autônomo é o plano completo, que conta para a aposentadoria por tempo de contribuição (sem idade mínima, a partir de 30 anos de recolhimento para as mulheres e 35 para os homens). Nesse caso, a contribuição parte de 199,60 reais (para quem contribui pelo salário mínimo) até 1.167,89 (para quem contribui pelo teto, reajuste de 3,43%). O plano completo cobra alíquota de 20% sobre o salário.   Até o ano passado, a contribuição variava de 190,80 reais a 1.129,16 reais.

O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira (14) que a proposta do governo de reforma da Previdência Social vai prever idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres ao final de um período de transição de 12 anos. Segundo ele, a proposta será assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e enviada ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira (20). Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.

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