Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
Economia
Botijão de gás fica mais barato a partir de hoje para as distribuidoras Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço do gás de botijão ficou mais barato para as distribuidoras a partir deste sábado (9). Isso porque a Petrobras anunciou na sexta-feira (8) a redução do preço médio de venda do GLP, que passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, o equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Com isso, a redução média deve ser de R$ 3,27 por 13 kg, ou de 5,58%. O botijão de 13 kg custa R$ 113,54, em média, no país, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 3 e 9 de abril.

Conta de luz terá fim de taxa extra e bandeira verde a partir do dia 16

O governo federal decidiu antecipar para o dia 16 o fim da bandeira de Escassez Hídrica nas contas de luz, criada durante a crise do ano passado, e que representava um impacto de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. De acordo com o jornal o Globo, o anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais nesta quarta-feira (06). Em 2021, o sistema elétrico nacional enfrentou a pior seca em 91 anos. A redução irá dar um alívio nas contas de luz. Antes desta antecipação, a expectativa é que ela ficasse em vigor até 1o. de maio. Com isso, a bandeira voltará a ser verde pelo menos até o do próximo mês. O Ministério de Minas e Energia afirma que, com a manutenção das atuais condições de chuva, o governo trabalha com a perspectiva de bandeira verde até o fim do ano. A taxa extra foi criada para cobrir os custos da geração de energia por termelétricas, que são mais caras. Durante a crise hídrica do ano passado, praticamente todo o parque térmico do país foi acionado. “Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%”, escreveu Bolsonaro. As bandeiras tarifárias normalmente são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e seguem a lógica da previsão de chuvas e o nível dos reservatórios. Essas bandeiras são verde, amarela e vermelha em dois patamares. Com a crise do ano passado, o governo decidiu aplicar uma bandeira ainda mais alta, sem passar pela Aneel. Foi uma decisão do Ministério de Minas e Energia para cobrir os custos extras causadas pela geração por termelétricas e não tem relação com a Aneel. Por isso, poderia ser revista a qualquer momento, como já defendiam alguns especialistas. “Em 2021 o Brasil enfrentou a pior seca dos últimos 91 anos. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o governo teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”, disse o presidente nas redes sociais.

Preços dos remédios sobem até 10,89% em todo país Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governo autorizou o reajuste dos preços de medicamentos a partir desta sexta-feira (1º). Os remédios terão aumento de até 10,89%, segundo anunciou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em publicação no Diário Oficial. “Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação”, diz o texto publicado no Diário Oficial. A partir desta sexta, as farmacêuticas já podem aplicar o reajuste – mas cabe às empresas definirem os novos preços, já que os percentuais são os de reajustes máximos. O percentual de alta de 10,89% já havia sido antecipado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). A resolução aprovada pela CMED estabelece o percentual máximo de 10,89% para as 3 classes de medicamentos e de perfil de concorrência da substância: nível 1, nível 2 e nível 3.

Gasolina pode subir 66% por alta no barril de petróleo este ano Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco Central (BC) calculou que o grau de repasse do preço do petróleo para o da gasolina na bomba pode chegar a 66% neste ano. A estimativa consta no Relatório de Inflação divulgado na quinta-feira (24). Segundo o estudo do BC, a elevação do preço do petróleo nos últimos anos foi tão expressiva que tende a ultrapassar os demais impactos no preço da gasolina, como a mistura com o etanol. No caso de 2022, a expectativa é de que o cálculo considerando um preço de etanol constante levaria a um repasse de 47,2% dos preços do petróleo para a bomba. Já quando é considerado uma razão do preço de etanol pelo da gasolina, o repasse chegaria a 66,1%. No ano passado, esses números foram de 39,8% e 54,4%, respectivamente. Segundo o BC, a expectativa é que os preços nos postos de combustíveis sejam ainda mais impactados pela alta no petróleo este ano

Estados vão congelar ICMS sobre combustíveis por mais 90 dias Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou nesta terça-feira (22) a decisão de governadores de prorrogar por mais 90 dias do congelamento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) que incide sobre gasolina, etanol e gás de cozinha (GLP). De acordo com o G1, Wellington Dias é o coordenador do Fórum de Governadores e deu a entrevista após uma reunião de governadores, vices e secretários em Brasília. O congelamento acabaria no próximo dia 31. “Estamos autorizando ao Comsefaz [Comitê Nacional de Secretário da Fazenda] a prorrogar a medida que adotamos desde 1º de novembro de 2021, que fez o congelamento do preço médio base para efeito do ICMS e, neste período, o Conselho dos Secretários de Fazenda deve tratar especificamente da gasolina”, anunciou Wellington Dias nesta terça. Em relação ao óleo diesel, Dias afirmou ainda que na quinta-feira (24) o Comsefaz vai definir a fórmula para cumprir a lei, que, entre outras medidas, determina a fixação de uma alíquota única do ICMS sobre os combustíveis.

Economia recua quase 1% em janeiro, diz Banco Central Foto: Reprodução/Veja

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) caiu quase 1% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado. De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado hoje (17) pelo Banco Central (BC), a queda foi de 0,99%, considerando o percentual já dessazonalizado para compensar eventuais diferenças entre os períodos, como o número maior de feriados ou fins de semana. Com a variação, o indicador fechou o mês em 138,48 pontos. O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. Segundo o BC, na comparação com janeiro de 2021, o IBC-Br registrou variação positiva de 0,01%. Na comparação com os três meses anteriores, o IBC-Br ficou em 0,19% e no acumulado em 12 meses avançou 4,73%. O índice, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros (Selic), definida ontem (16) pelo banco em 11,75% ao ano.

Governo vai antecipar décimo terceiro de aposentados e pensionistas do INSS Foto: José Cruz/Agência Brasil

Com a arrecadação acima do esperado nos primeiros meses do ano, o governo vai antecipar o pagamento do décimo terceiro salário aos aposentados e pensionistas do INSS. A medida está sendo capitaneada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. De acordo com o Tribuna da Bahia, um decreto será assinado pelo presidente Jair Bolsonaro até o final da semana. A primeira parcela será paga em abril e a segunda em maio, segundo apurou o Estadão. Em geral, o pagamento do 13º é feito no segundo semestre do ano, mas em 2020 e 2021 o governo antecipou o benefício por causa dos efeitos da Covid-19. É mais uma medida que o governo faz para injetar recursos na economia antes das eleições. A antecipação do 13º para os segurados do INSS deve injetar R$ 56 bilhões na economia (R$ 28 bilhões em abril e R$ 28 bilhões em maio). O governo também prepara uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que seja liberado o saque de até R$ 1 mil para cada trabalhador. Nas estimativas do governo, a ação pode alcançar 40 milhões de trabalhadores e injetar até R$ 30 bilhões na economia em 2022. Ao todo, serão R$ 86 bilhões de injeção com as duas medidas. Segundo uma fonte da equipe econômica, o pacote está sendo pensado este ano porque há uma pressão inflacionária com a guerra da Ucrânia e essas medidas são uma forma de compensar a piora do ambiente econômico.

IPVA 2022 pode ser pago com 10% de desconto na Bahia Foto: German Maldonado/TV Bahia

Os contribuintes da Bahia ainda podem pagar IPVA de 2022 com abatimento de 10%. Para isso, é preciso quitar o valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira das três cotas do parcelamento padrão, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo. Até o final de fevereiro, o desconto era de 20%. As informações estão disponíveis no site da Sefaz, no Canal Inspetoria Eletrônica, ou via 0800 071 0071 e [email protected]. Os primeiros contribuintes da lista são os automóveis com placas de final 1 e 2, que podem contar com o desconto de 10% até os dias 30 e 31 de março, respectivamente. Para realizar a transação, o contribuinte deve utilizar uma agência, um caixa eletrônico ou o aplicativo e o site do Banco do Brasil, Bradesco ou Sicoob, apresentando o número do Renavam. Além disso, é possível parcelar o IPVA em cinco vezes, sem desconto, também de acordo com o número final da placa do veículo. No entanto, caso o proprietário perca o prazo da primeira cota, ele deixa de ter o direito ao parcelamento em cinco vezes.

Petrobras reajusta gasolina e diesel em meio à disparada do petróleo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) reajustes nos preços de gasolina e diesel após quase 2 meses de valores congelados nas refinarias. “Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras”, informou a estatal, em comunicado. Nesta sexta-feira (11), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%. Para o GLP, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg. O produto não era reajustado há 152 dias e custa atualmente no país R$ 102,64 o botijão de 13 kg, em média, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras” , justificou a estatal, acrescentando que decidiu não repassar de imediato a volatilidade decorrente da guerra na Ucrânia. “Esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade”, acrescentou a Petrobras.

Brasil sai da recessão técnica, e PIB cresce 4,6% em 2021 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021 e o país saiu da recessão técnica no 4º trimestre, segundo divulgou nesta sexta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 8,7 trilhões no ano passado. O resultado ficou em linha com o esperado pelo mercado e vem após o tombo histórico de 3,9% com a pandemia em 2020. “Esse avanço recuperou as perdas de 2020, quando a economia brasileira encolheu 3,9% devido à pandemia”, destacou o IBGE. Apesar de ter encerrado o ano passado 0,5% acima do patamar pré-pandemia (4º trimestre de 2019), o PIB ainda está 2,8% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Já o PIB per capita alcançou R$ 40.688,1 em 2021, um avanço real de 3,9% ante o ano anterior, mas ainda sem recuperar o padrão pré-pandemia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O crescimento da economia brasileira em 2021 foi puxado principalmente pela recuperação do setor de serviços, em meio ao avanço da vacinação e flexibilização das medidas de restrição para conter a propagação do coronavírus. O crescimento de 4,6% em 2021 foi a maior taxa desde 2010, quando houve expansão de 7,5%. “No ano em que a pandemia mais afetou a atividade econômica, o PIB caiu 3,9%. E, no ano passado, a economia se recuperou e superou as quedas”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destacando que em 2020 foi registrada a maior queda desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996.

Governo federal anuncia redução de até 25% das alíquotas do IPI Foto: Priscila Zambotto/Getty Images

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (25), que irá aplicar uma redução de até 25% nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). De acordo com o executivo nacional, a medida alivia a carga tributária na produção de automóveis, eletrodomésticos da chamada linha branca. A redução deve atingir, dentre outras coisas, produtos como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras - e outros produtos industrializados. O texto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Conforme divulgou a Agência Brasil, para a maior parte dos produtos, a redução foi de 25%. Alguns tipos de automóveis tiveram redução menor na alíquota, de 18,5%. Produtos que contenham tabaco não tiveram redução do imposto. O Ministério da Economia informou que a redução do IPI representará uma renúncia tributária de R$ 19,5 bilhões para o ano de 2022, de R$ 20,9 bilhões para o ano de 2023 e de R$ 22,5 bilhões para o ano de 2024. Por se tratar de tributo extrafiscal, de natureza regulatória, é dispensada a apresentação de medidas de compensação, como autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ressaltou o governo. Como justificativa para tal renúncia tributária, o governo destacou que a arrecadação federal em janeiro de 2022 somou R$ 235,3 bilhões, sendo volume recorde que representa 18,30% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período. “Há, portanto, espaço fiscal suficiente para viabilizar a redução ora efetuada, que busca incentivar a indústria nacional e o comércio, reaquecer a economia e gerar empregos. O decreto entrará em vigor imediatamente e não depende da aprovação do Legislativo”, informou a Presidência da República, em nota.

Governo quer diminuir IPI em 25%, diz ministro Paulo Guedes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (22) que o governo quer diminuir em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).  “Já que a arrecadação subiu fortemente, íamos investir numa reforma tributária que empacou no Senado. O Executivo prefere transformar esse ganho de arrecadação, sob forma de redução de impostos, para milhões de brasileiros. Então, vamos reduzir esse IPI e começar o movimento de reindustrialização brasileira”, disse durante o CEO Conference do BTG Pactual. De acordo com o Brasil 61, a redução do tributo seria compensada pela alta na arrecadação do governo este ano, que deve atingir 16% em janeiro e, também, por uma alta no consumo, já que os produtos tendem a ficar mais baratos sem o peso do imposto. Guedes disse que a redução do IPI tem apoio do presidente Jair Bolsonaro, de Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP/PI). Segundo o ministro, esta é uma oportunidade de reindustrializar o Brasil, que sofreu nas últimas décadas com impostos, juros e encargos tributários altos. 

IBGE: Desemprego no país cai para 11,1% no quarto trimestre Foto: Jefferson Peixoto/PMS

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,1% no quarto trimestre, recuo de 1,5 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (12,6%). Esse resultado corresponde a 12 milhões de pessoas em busca de trabalho. Já a taxa média anual foi de 13,2%, o que indica tendência de recuperação frente a 2020 (13,8%), ano em que o mercado de trabalho sentiu os maiores impactos da pandemia de Covid-19. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, uma parte do aumento da ocupação no quarto trimestre veio do emprego formal no setor privado. Nele, o número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu 2,9% em relação ao trimestre anterior, o que significa 987 mil pessoas a mais. Já entre os trabalhadores sem carteira assinada, o aumento foi de 6,4% ou de 753 mil pessoas. Entre os trabalhadores por conta própria, houve adição de 483 mil pessoas (1,9%), enquanto os trabalhadores domésticos aumentaram em 341 mil (6,4%). Para o IBGE, houve aumento na ocupação na maioria das atividades, com destaque para o comércio (3,4%, ou acréscimo de 602 mil pessoas), os outros serviços (11,8%, ou mais 521 mil pessoas) e informação e comunicação (3,3%, ou mais 367 mil pessoas). A indústria, um dos segmentos com maior número de ocupados (12,4 milhões), ficou estável no quarto trimestre.

Site do Banco Central para dinheiro ‘esquecido’ volta a funcionar Foto: Reprodução/Jornal O Globo

Os brasileiros já podem saber se têm dinheiro ‘esquecido’ nos bancos ao consultar um novo site do Banco Central, que entrou no ar no fim da noite de domingo. Estima-se que há cerca de R$ 8 bilhões em instituições financeiras que ainda não foram resgatados por clientes. De acordo com o jornal o Globo, a cifra inclui saldos residuais em contas-correntes, por exemplo, ou cobranças indevidas. A consulta será feita pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), que originalmente ficava no portal do BC. Com a sobrecarga de acesso em janeiro, no entanto, o órgão decidiu criar um site exclusivo (valoresareceber.bcb.gov.br). Até agora, R$ 900 mil já foram resgatados. O dinheiro é transferido por Pix. Além de um novo site, a criação de um log in e senha para acessá-lo também será diferente. O acesso por meio do Registrato não vale mais. Será necessário fazer um cadastro no portal Gov.br. Entenda o que é o SVR, veja quem tem direito ao dinheiro ‘esquecido’ e como fazer a consulta.

Jair Bolsonaro diz que trabalha com Petrobras para reduzir preço dos combustíveis Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (12) que trabalha junto à Petrobras para reduzir o valor dos combustíveis “de forma legal”. Ainda assim, o chefe do Executivo voltou a negar que vá interferir na política de preços da estatal. “Estamos tentando sim, de forma legal, junto ao presidente da Petrobras, os diretores, presidentes dos conselhos, ver o que se pode fazer para produzir petróleo, diesel e gasolina em especial, o mais barato possível na ponta da linha”, declarou o presidente em entrevista ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PROS) na Rádio Tupi. O salto no preço dos combustíveis tem impactado a inflação e, consequentemente, a popularidade do governo em ano eleitoral. Bolsonaro costuma criticar a política de preços da Petrobras, que atrela o reajuste dos combustíveis à cotação do petróleo no mercado internacional. Apesar de relatar tratativas com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, Bolsonaro mais uma vez negou interferência na empresa. “Não podemos ser irresponsáveis. A gente não pode interferir no preço do combustível. Essa foi a política adotada pelo PT lá atrás. A Petrobras está trabalhando muito bem”, seguiu o presidente na entrevista.

Inflação de janeiro é a maior para o mês desde 2016

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou 0,54% em janeiro, após ter registrado taxa de 0,73% em dezembro, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter desacelerado pelo 3º mês seguido frente ao mês anterior, “foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016 (1,27%)”, destacou o IBGE. O índice de janeiro foi impactado principalmente pela alta dos preços de alimentos (1,11%) e pelo recuo nos transportes, com destaque para a queda nos preços da gasolina (-1,14%), do etanol (-2,84%) e das passagens aéreas (-18,35%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 10,38%, acima dos 10,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da aceleração, a taxa acumulada segue abaixo da registrada nos meses de outubro e novembro. A taxa de janeiro de 2022 ficou levemente abaixo da mediana das projeções de 42 instituições financeiras e consultorias, ouvidas pelo Valor Data, de uma expansão de 0,56%.

Bahia investe mais de R$ 61 milhões no sistema produtivo do mel Foto: Divulgação

Para adoçar a vida de baianos, baianas e de populações de diversos estados do país e até do exterior, a Bahia se desenvolve, cada vez mais, quando o assunto é a apicultura e a meliponicultura. Com os investimentos de mais de R$ 61 milhões, dos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, neste sistema produtivo, o estado já é o quarto maior do país nessa atividade, beneficiando 20 mil famílias pelos territórios de identidade da Bahia. Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM 2020) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção do mel na Bahia teve o maior crescimento absoluto do Brasil, subindo a produção de 3,7 mil toneladas para o recorde de 5 mil toneladas. O avanço é puxado por municípios como Campo Alegre de Lourdes, o quinto maior produtor de mel do país. Neste município do território Sertão do São Francisco, encontra-se a Cooperativa dos Pequenos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical) que produziu, somente em 2021, 44 toneladas de mel a granel, exportados de forma indireta para os Estados Unidos. De acordo com o diretor financeiro da Coapical, Filemon Jurema de Oliveira, esse montante é consequência dos recursos de mais de R$ 2,8 milhões do projeto Bahia Produtiva, que investiu em assistência técnica e extensão rural (Ater), entreposto de mel e kits de produção apícola, beneficiando mais de 400 famílias da região. “Os projetos contribuíram para melhorar a parceria entre apicultor e cooperativa, com a questão de treinamento, melhoria da infraestrutura, embalagem e aumento da produção. E, a partir de 2022, a gente vai colher os resultados do que foi feito durante esses cinco anos de Bahia Produtiva”, comemorou Filemon. Outra cooperativa que teve superávit nas vendas em 2021 foi a Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp), que se destacou com o lançamento da marca de mel Melira, com novas embalagens e produtos como o mel com pedaços de favo. Nayara Bispo, gestora da cooperativa, celebra o resultado de R$ 4,2 milhões em vendas. “Foram 234 toneladas produzidas este ano, o que representou um aumento de 20% na produção e melhorou muito a renda dos nossos cooperados”. A expectativa da cooperativa é que a comercialização cresça ainda mais no próximo ano, com a reforma da unidade de beneficiamento de produtos das abelhas, a construção da nova casa de mel e a entrega do caminhão 4×4, que vai facilitar a logística da migração das abelhas da cooperativa. Ou seja, mais mel sendo escoado, mais saúde para os consumidores e mais mudança de vida para os apicultores e apicultoras do estado.

Brasil é campeão de juros altos após aumento da Selic Foto: Gerd Altmann/Pixabay

O Brasil é o país com a maior taxa de juros ao ano, descontada a projeção de inflação, segundo o ranking mundial de juros reais compilado pelo portal MoneYou e pela gestora Infinity Asset Management. A lista tem 40 países. Essa marca foi alcançada após o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central ter elevado, na última quarta-feira (2), a taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, a 10,75% ao ano. Para chegar aos juros reais, porém, o estudo fez uma equação entre as taxas nominais estimadas e aquelas negociadas a mercado para janeiro de 2023. No caso do Brasil, a referência dos juros de mercado é o índice dos contratos DI (Depósitos Interbancários), que estava em cerca de 11,9% ao ano na última quarta. Desse cálculo é descontada a perspectiva de alta da inflação para os próximos 12 meses — para o Brasil, a projeção é 5,38%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. O resultado é uma taxa de juros real de 6,41% ao ano, colocando o Brasil no topo do pódio dos países com o crédito mais caro, à frente de Rússia (4,61%) e Colômbia (3,02%). A lista de nações com taxas positivas é pequena, tem apenas dez posições, ocupadas também por Chile, México, Indonésia, Hungria, Turquia, Malásia e República Tcheca. Outros 30 estão em situação inversa. A Argentina está no fim da fila. O país vizinho tem juros negativos de 14,5%, o que reflete uma inflação que fechou 2021 em alta de 51%. Considerando a média geral dos países listados, a taxa mundial de juros está negativa em 1,27%. As informações são do Valor Econômico.

Taxa básica de juros sobe e volta a dois dígitos após mais de 4 anos: 10,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) subiu nesta quarta-feira (2) a meta para os juros básicos (Selic) em novo 1,5 ponto percentual, a 10,75% ao ano. Sem surpresas, portanto, veio outro ajuste de mesma dose, como indicado há 42 dias. A sequência atual de altas começou em março de 2021. No entanto, sem conseguir trazer a inflação para dentro da meta. Em 2021, quando o alvo era 3,75% ao ano, foi estilhaçado o teto de tolerância, de 5,25%, com a inflação em 12 meses batendo 10,06%. Em 2022, a meta está nos 3,5%, e o teto, em 5,00%. O mercado, que vai semana a semana puxa a régua para cima desde julho, com raras pausas para descanso, já projeta a alta do custo de vida medida pelo IPCA nos 5,38% ao longo deste ano. De acordo com o jornal o Globo, com os 10,75% ao ano alcançados, os juros básicos retomaram a casa dos dois dígitos abandonada pela última vez em julho de 2017.

Brasil cria 2,7 milhões de empregos formais em 2021, diz ministério Foto: Agência O Globo

O Brasil criou 2.730.597 vagas de emprego formal em 2021, revertendo o fechamento de 190,7 mil vagas em 2020, primeiro ano da nova metodologia de cálculo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o jornal o Globo, o salário médio de admissão, no entanto, vem caindo. Em dezembro de 2021, o salário de admissão médio foi de R$ 1.793,47. Em dezembro de 2020, o pagamento médio era de R$ 1.909,19. A redução foi de 6,06%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho. O saldo de 2021 é fruto de 20.699.802 admissões e de 17.969.205 desligamentos de empregados com carteira assinada. No mês de dezembro, como ocorre todos os anos, houve retração no mercado de trabalho e foram fechados 265.811 postos de trabalho, resultado de 1.437.910 admissões e de 1.703.721 desligamentos naquele mês. O salário médio ficou em R$ 1.793,47. O resultado positivo de 2021 vem após uma série de ajustes na série do Caged que dissolveram o bom desempenho de 2020. O saldo de 2020 foi reduzido em 46,82% em relação ao divulgado pelo próprio governo no mês de janeiro daquele ano. O desempenho do mercado formal em 2021 refletiu a retomada da economia no período de reabertura em meio à redução de casos de Covid. Também mostrou os efeitos do programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permitiu a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego.

Governadores decidem manter congelamento de ICMS sobre combustíveis Foto: Marcelo Brandt/G1

Os governadores decidiram prorrogar por 60 dias o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que se encerraria em 31 de janeiro. Em nota, eles também cobram do governo Jair Bolsonaro (PL) a mudança na política de paridade internacional nos preços dos combustíveis, praticada pela Petrobras. A nota atribui a necessidade de prorrogação ao “fim da observação do consenso e a concomitante atualização da base de cálculo dos preços dos combustíveis, atualmente lastreada no valor internacional do barril de petróleo”. Diz ainda que essa decisão será tomada “até que soluções estruturais para a estabilização dos preços desses insumos sejam estabelecidas”. Entre os signatários, há desde opositores abertos de Bolsonaro, como o pré-candidato a presidente João Doria (PSDB-SP) e governadores nordestinos, até aliados, como Claudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG). Os governadores congelaram o valor do imposto em novembro do ano passado, a princípio por um prazo de 90 dias, que venceria no final deste mês. A ideia inicial era pressionar Bolsonaro a tomar medidas para baixar os combustíveis, mostrando que os estados estavam fazendo a sua parte. Há duas semanas, os secretários estaduais de Fazenda, aprovaram manter o fim do congelamento em janeiro, mas a falta de acenos do presidente sobre o tema levou os governadores à decisão de prorrogar o arranjo. Os governadores e Bolsonaro vêm travando um cabo de guerra com relação ao preço dos combustíveis, que tem registrado sucessivas altas. O presidente atribui a culpa maior aos estados, responsáveis pela cobrança do ICMS, enquanto os governadores dizem que o problema está na política de repasse de preços internacionais do petróleo. Bolsonaro anunciou na semana passada que vai propor uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para baixar o preço dos combustíveis por meio da redução de impostos, inclusive o ICMS, o que também gerou reações.

Arrecadação federal soma R$ 1,87 trilhão em 2021 e bate recorde Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Secretaria da Receita Federal informou nesta terça-feira (25) que a arrecadação federal de impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 1,878 trilhão em 2021. Em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação totalizou R$ 1,971 trilhão, o que representa novo recorde e alta real de 17,36% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,679 trilhão). Os números da Receita Federal mostram ainda que essa foi a maior arrecadação para um ano desde o início da série histórica, em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação em 27 anos.

Seca e chuva devem pressionar a inflação dos alimentos em 2022 Foto: Divulgação

A seca no Sul do País e o excesso de chuvas em partes do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste geraram perdas na produção agropecuária, estão aumentando os custos no campo e devem pressionar a inflação dos alimentos ao consumidor neste ano. De acordo com o Tribuna da Bahia, os problemas climáticos se estendem desde o fim do ano passado, como resultado do fenômeno La Niña que, em resumo, provoca chuvas fortes no Norte e Nordeste do Brasil e estiagem no Sul. Por causa desses choques, municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Tocantins, por exemplo, chegaram a declarar situação de emergência.

Quatro dias após ter vetado integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para pequenos negócios, o governo editou nesta terça-feira (11) medidas para regularizar dívidas de microempreendedores individuais (MEIs) e de pequenas empresas optantes do Simples Nacional. As duas medidas foram publicadas em edição extraordinária do "Diário Oficial da União". As propostas permitem pagamento de entrada de 1% do valor do débito e dão descontos em juros e multas. O Simples Nacional é o regime simplificado de tributação destinado a microempresas e empresas de pequeno porte. No caso das microempresas, o limite de faturamento anual é de até R$ 360 mil. Para as empresas de pequeno porte, o valor é R$ 4,8 milhões. Ao todo, 1,8 milhão de empresas estão inscritas na dívida ativa da União por débitos do Simples Nacional, das quais 160 mil são MEIs. O valor total dos débitos do Simples Nacional inscritos na dívida ativa da União é de R$ 137,2 bilhões.

Inflação de 2021 é a mais alta em 6 anos Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial do país, fechou 2021 em 10,06%, segundo divulgou nesta terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os combustíveis ficaram entre os principais vilões da inflação no ano passado. Na liderança, com a maior alta de preços entre todos os itens pesquisados pelo IBGE, aparece o etanol, que ficou 62,23% mais caro. Já a gasolina subiu 47,49%, enquanto o óleo diesel teve alta de 46,04%. Com isso, os combustíveis para veículos subiram, em média, 49,02% no ano. Foram eles, por sinal, os principais responsáveis pela alta média de 21,03% nos custos com transportes em 2021. Dentro de casa, pesaram nas contas as altas de alguns alimentos, como café (+50,24%) e açúcar (+47,87%). Mas o grande baque veio mesmo dos preços do gás de botijão, que disparou 36,99%, e da conta de luz, com alta de 21,21%.

Arquivo