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Saúde
Mais 2,6 milhões de doses da CoronaVac seguem para os estados nesta semana Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Das 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 que o Ministério da Saúde prevê distribuir neste mês de março, um total de 2,6 milhões já estão com o governo e começam a ser distribuídas aos estados e ao Distrito Federal. Tratam-se de lotes da CoronaVac que serão entregues, segundo a pasta, entre terça-feira (9) e quarta-feira (10). O cronograma do governo ainda prevê para este mês a entrega de 3,8 milhões da vacina AstraZeneca/Oxford e mais 20,7 milhões da CoronaVac. Há ainda a expectativa de que o Brasil receba em março outras 2,9 milhões da vacina de Oxford por meio da Aliança Covax Facility., da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a pasta, o novo lote é destinado a “vacinar trabalhadores da saúde, idosos entre 80 e 84 anos e de 75 a 79 anos”. A nova remessa corresponde à entrega de duas doses. Sendo assim, os estados e municípios precisam reservar a segunda dose da CoronaVac para garantir que ela seja aplicada de 2 a 4 semanas depois da primeira.

Ocupação de UTIs para pacientes com Covid-19 chega a 88% em Barreiras Foto: Divulgação

Em Barreiras, no oeste baiano, a ocupação de leitos de UTI adultos para tratamento da Covid-19 chega a 100% no Hospital Itiba. Já no Hospital do Oeste, também no município, 25 dos 30 leitos de terapia intensiva para a doença, ou seja 88% da sua capacidade estão preenchidos. Dos internados no Hospital do Oeste, dois pacientes são de Brumado, um de Sebastião Laranjeiras, dois de Riacho de Santana, e um de Brasília (DF). O município registrou, nessa segunda-feira, novos 29 casos e mais um óbito pela Covid-19, totalizando 112 mortes pela doença causada pelo Coronavírus. Desde o dia 26 de março de 2020, quando foi constatado o primeiro registro de Covid-19 na cidade, Barreiras já acumula 9.710 infectados. Até o momento, o município imunizou com a vacina contra o Coronavírus 5.740 pessoas.

 Maternidade em Maceió tem 15 bebês com Covid-19 em estado grave Foto: Reprodução/TV Gazeta

A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), em Maceió, informou nesta terça-feira (9) que tem 15 bebês com Covid-19 em estado grave, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Na segunda (8), eram 14 pacientes nessa situação. A ala foi isolada para pacientes com confirmação ou suspeita da doença. Referência no estado no atendimento a gestantes de alto risco, a maternidade é gerenciada pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde em Alagoas (Uncisal). A capacidade de atendimento na UTIN é de 26 leitos. Outros dois bebês que estavam sob cuidados de terapia intensiva e tiveram teste negativo para Covid-19 foram remanejados para a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo), que também tem capacidade para 26 leitos. De acordo com a maternidade, nem todos foram infectados dentro da unidade. Alguns bebês já chegaram com Covid-19, transferidos do interior, e outros foram infectados pelas mães, que também estavam com a doença. Em entrevista à TV Gazeta, uma mulher que deu à luz um bebê na maternidade conta que optou por voltar para casa antes do prazo previsto para a alta médica, com medo de ser infectada pelo coronavírus. “Mudam as pessoas de quarto, eles tiram as pessoas e botam outras, então a gente não sabe quem tem ou quem não tem [a Covid-19]”, disse a mãe, que pediu para não ser identificada. A maternidade informou que continua recebendo pacientes externos normalmente. “Salientamos ainda que estamos tomando medidas internas para reforçar a proteção dos nossos pacientes”.

Número de leitos de UTI Covid financiados pelo Ministério da Saúde cai mais de 70% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O número de leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde teve uma queda de 71% de julho de 2020, no primeiro pico da pandemia, ao início de março deste ano, quando o Brasil atingiu recordes de mortes diárias pelo coronavírus. É o que mostram dados do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial da União. Eram 11.565 leitos financiados/habilitados pelo governo federal em julho do ano passado, ante 3.372 agora. Essa queda ocorre em um contexto de colapso em hospitais de todas as regiões do Brasil. No dia 1° de março, 19 das 27 unidades federativas estavam com lotação nas UTIs acima de 80%, segundo levantamento da Fiocruz. Ou seja, em dezembro, o Ministério da Saúde financiava o custo de 60% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse percentual caiu pela metade em janeiro. Em fevereiro, ele passou a representar apenas 15%. O motivo foi o término, em 31 de dezembro, da vigência do decreto de estado de calamidade, que permitia a transferência de recursos extra-orçamentários. Segundo o presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, o orçamento de 2021 do Ministério da Saúde não levou em conta que o Brasil ainda estaria sob a pandemia. Por isso, alguns estados têm aumentado a quantidade de leitos sem recursos da União, afirma. Sobre a fonte desse dinheiro, ele diz que os estados “não estão fazendo contas agora”. “Mas é falso dizer que os estados estão confortáveis para fazer essa expansão de novo. É preciso um novo orçamento de guerra pra saúde”, afirma.

Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar variantes, indicam testes Foto: Lucy Nicholson/Reuters

A BNT162b2, vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, conseguiu neutralizar as três novas variantes do coronavírus - a britânica (B.1.1.7), a brasileira (P.1) e a sul-africana (B.1.351) - em testes de laboratório. Um novo artigo sobre o ensaio foi publicado nesta segunda-feira (8) na revista “The New England Journal of Medicine”. Os especialistas, da Universidade do Texas e da própria equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer, utilizaram uma versão isolada do vírus para fazer testes com as novas variantes. Anteriormente, a vacina já havia apresentado uma eficácia de 95% contra o Sars CoV-2, mas as novas mutações do vírus foram identificadas após os ensaios clínicos. Os pesquisadores produziram três vírus recombinantes de acordo com as mutações das três variantes e, além disso, mais duas versões com as outras mutações genéticas da variante da África do Sul. No caso de duas variantes, a do Brasil e a do Reino Unido, o estudo aponta uma resposta "robusta" da vacina. Contra a variante sul-africana, a BNT162b2 apresentou uma capacidade de neutralização um pouco mais baixa, mas ainda assim eficiente. O estudo foi realizado com sangue colhido de 15 pacientes que receberam a vacina - que depois entrou em contato com as versões do vírus em laboratório. As conclusões são limitadas porque não analisam o conjunto completo de mutações encontradas em qualquer uma das novas variantes do vírus que se espalham rapidamente. No início de janeiro, a Pfizer já havia afirmado a eficiência de sua vacina contra as variantes britânica e sul-africana. A novidade, desta vez, é a eficiência contra a P.1, detectada inicialmente em Manaus.

'Brasil tem que levar isso a sério', diz OMS sobre combate à Covid-19

Depois de dizer na semana passada que o “Brasil vive uma tragédia”, diretores da Organização Mundial de Saúde (OMS) cobraram na sexta-feira (5) medidas agressivas e disseram que o aumento dos casos de Covid-19 no país pode impactar toda a América Latina. “A situação é muito séria, muito preocupante. As medidas de saúde pública que o Brasil deveria adotar deveriam ser agressivas – enquanto, ao mesmo tempo, distribui vacinas”. “(...) Se o Brasil não for sério, vai continuar a afetar toda a vizinhança lá e além. Não é só sobre o Brasil”, disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. Os diretores se posicionaram depois de serem questionados sobre o aumento de internações entre jovens. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, resumiu a gravidade da situação dizendo que o Brasil precisa levar o aumento de casos “muito, muito a sério”. “A situação no Brasil é muito, muito preocupante. Quando vimos muitas tendências de queda, em muitos países, nas últimas seis semanas, a situação no Brasil ou tinha aumentado ou atingido um platô – mas, é claro, com uma tendência maior de aumento. Eu acho que o Brasil tem que levar isso muito, muito a sério”, afirmou Tedros. “Sem fazer coisas para impactar a transmissão ou suprimir o vírus, não acho que vamos conseguir ter, no Brasil, a tendência de queda”, alertou o diretor-geral.

Terapia ocupacional é na clínica Exame em Brumado

A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde que tem por objetivo estimular, incentivar e capacitar o indivíduo na realização de suas funções básicas relativas ao seu cotidiano/rotina visando, sempre, a sua autonomia e independência. E na atuação com as crianças, o que fazer? O profissional deve estar atento às demandas psicomotoras, cognitivas, sensoriais, emocionais e sociais dessas crianças buscando identificar o que está impedindo o pleno desenvolvimento de suas capacidades e habilidades. Para isso, esse profissional utiliza o “brincar” como ferramenta fundamental na sua prática com o público infantil. É através deste “brincar” que a criança explora o mundo, experimenta, erra/acerta, aprimora, aprende, se relaciona com o outro e com o mundo. O Laboratório e Clínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, no Bairro Centro, em Brumado. Para maiores informações, ligue: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Na Bahia, medidas restritivas frearam crescimento de casos da Covid-19, diz Rui Costa Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu que as medidas restritivas (toque de recolher e “lockdown parcial”) implementadas pelo governo do estado vêm surtindo efeito na redução do número de novos casos da Covid-19. O petista utilizou as redes sociais neste domingo (7) para um pronunciamento. “Enquanto a vacina não chega, precisamos da sua ajuda para garantir o distanciamento social. Só para você ter ideia: uma semana antes do início das medidas, crescemos 10 mil casos em apenas uma semana. Após a tomada das medidas, crescemos apenas 2 mil casos”, afirmou. De acordo com Rui, estas medidas refletem também na diminuição da taxa de positividade nos testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). “Está mais que comprovado: distanciamento social reduz contaminação por coronavírus”, disse.

Ministério da Saúde prevê até 3 mil mortes por dia em março Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A cúpula do Ministério da Saúde espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Eduardo Pazuello, a expectativa é que haja uma explosão de casos e mortes no período, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia. O diagnóstico decorre de uma tempestade perfeita: o alastramento do vírus em todo o país, impulsionado pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval; a dificuldade da população de manter-se em isolamento social; a circulação no país de novas variantes mais contagiosas e com grande carga viral; a iminência de um colapso do sistema hospitalar em diversos Estados ao mesmo tempo; e a falta de vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros. As atenções da pasta estão voltadas sobretudo para a região Sul. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ocupação de leitos de UTI tem estado próximo ou acima de 100% durante toda a semana. Na região Norte, embora o número de casos seja menor, há preocupações quanto à pouca disponibilidade de leitos. Os alertas também já dispararam quanto à situação de Estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer, a não ser estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados. O governo federal também cogita novas instalações desse tipo já nos próximos dias. As ações de fechamento e restrições à circulação de pessoas estão nas mãos dos Estados. O governo federal não vai decretar lockdown nacional, escorado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e também por acreditar que as decisões devem ser tomadas levando em critérios regionais. Para o médio prazo, as projeções da equipe de Pazuello são mais otimistas. A estimativa é que a vacinação começará a se acelerar a partir deste mês, com a maior produção do Butantan e da Fiocruz. Em abril, ambos já deverão estar produzindo 1,4 milhão de doses diárias.

Coronavírus: Mortalidade é 10 vezes mais alta em países onde maioria é obesa, diz estudo Foto: iStock

O risco de morte pela Covid-19 é mais de 10 vezes maior em países onde a maioria da população adulta está acima do peso, segundo um relatório divulgado na quarta-feira (3) pelo Fórum Mundial de Obesidade. Os pesquisadores do Fórum examinaram dados de mortalidade compilados pela Universidade Johns Hopkins (JHU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Eles descobriram que, das 2,5 milhões de mortes pela Covid-19 relatadas até o final de fevereiro, 2,2 milhões ocorreram em países onde mais da metade da população está acima do peso. Países em que menos de 40% da população estava acima do peso tinham uma taxa de mortalidade de Covid-19 de 10 pessoas por 100.000. Já nos países onde mais de 50% da população estava acima do peso, a taxa de mortalidade de Covid-19 era muito mais alta - mais de 100 por 100.000. A conclusão da pesquisa é que a taxa de mortalidade da Covid-19 aumentava junto com a prevalência de obesidade nos países, mesmo após o ajuste por idade e riqueza nacional.  Por isso, o Fórum Mundial de Obesidade sugere priorizar as pessoas obesas nas campanhas de vacinação contra a Covid-19. Os pesquisadores também ressaltam que o excesso de peso pode piorar outros problemas de saúde e infecções virais, como o H1N1, gripe e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade é a terceira comorbidade entre as pessoas com menos de 60 anos que morreram de Covid-19, atrás de cardiopatia e diabetes.

Entenda por que é possível pegar Covid-19 após 1ª dose da vacina Foto: Frederick J. Brown/AFP

A enfermeira Maria Angélica Sobrinho, de 53 anos, foi a primeira a ser vacinada Contra a covid-19 na Bahia. Alguns dias depois, porém, ela apresentou sintomas e foi diagnosticada com a infecção pelo coronavírus. E ela não é a única a vivenciar uma situação dessas: há relatos de outras pessoas em várias partes do Brasil que tomaram uma dose do imunizante e, enquanto aguardavam as semanas para completar o esquema vacinal, pegaram a doença. Nas redes sociais, posts mentirosos começam a divulgar que os produtos aplicados nas atuais campanhas de imunização poderiam até matar. Mas, antes de compartilhar esse tipo de informação, é preciso ter muito cuidado e entender o que está acontecendo. Afinal, como é que algumas pessoas pegam Covid-19 no intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina? Por enquanto, dois imunizantes são utilizados no Brasil: CoronaVac (Sinovac e Instituto Butantan) e CoviShield (AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz). Ambos precisam de duas doses para oferecer um nível de proteção suficiente contra o coronavírus. O tempo entre a primeira e a segunda dose varia de acordo com o produto: a CoronaVac tem um intervalo de 14 a 28 dias, enquanto na CoviShield esse período é de três meses. “Nenhuma vacina disponível, para essa ou qualquer outra doença, é capaz de proteger, mesmo que parcialmente, em menos de 14 dias após a aplicação das doses”, esclarece a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). De acordo com o G1, independentemente da tecnologia, as vacinas trazem em sua composição os antígenos, substâncias que vão interagir com as células do sistema imunológico, para que elas criem os anticorpos necessários e consigam lidar com uma futura invasão viral.

Governo Federal decide comprar vacinas de Pfizer e Janssen Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde decidiu nesta quarta-feira (3) assinar contratos para compra de vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen, segundo informaram integrantes da cúpula da pasta. Os contratos estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues. Em reunião nesta quarta com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou à entidade que a elaboração do contrato com a Pfizer está em andamento e que o ministério está em negociações com a Janssen. Consultada pela TV Globo, a Pfizer não confirmou. Mas à tarde, o ministro Pazuello e membros da cúpula do ministério se reuniram por videoconferência com representantes da Pfizer. A vacina da Pfizer é a única que tem registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A da Janssen recebeu aprovação de autoridades sanitárias de outros países. Outras vacinas avaliadas pela Anvisa — como a CoronaVac e de Oxford, as duas que atualmente estão sendo aplicadas no Brasil — receberam somente a autorização para uso emergencial.

Pediatra Isabela Franco integra o quadro de especialistas da Clínica Exame em Brumado

A pediatria é a área da medicina destinada ao acompanhamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência. Este acompanhamento pode ser iniciado ainda na gestação com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança em todas as fases da sua vida. A pediatra Isabela Franco, que integra o quadro de especialistas do Laboratório e Policlínica Exame, salienta que tirar as dúvidas e receber todas as informações e orientações para chegada do seu filho é de muita importância. Conheça um pouco do seu currículo: Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz, residência médica pelo Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce, título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association, especializando em Consultoria de Amamentação pela Unimaterna. Agende a sua consulta através dos telefones: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757.

Covaxin é 80,6% eficaz contra a Covid-19, diz dados preliminares Foto: Reprodução/Instagram/Bharat Biotech

A Covaxin, vacina contra Covid-19 da empresa indiana Bharat Biotech, é 80,6% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da doença, mostraram dados preliminares de um estudo clínico em larga escala de fase 3 divulgado nesta quarta-feira (3). O estudo foi realizado pelo órgão de pesquisa médica do governo da Índia e envolveu 25.800 voluntários, sendo 2.433 participantes com mais de 60 anos e 4.500 portadores de comorbidades. Desse total, foram registrados 43 casos de Covid. Para encontrar a taxa de eficácia de 80,6%, a análise dos dados preliminares considerou que, dos 43 casos de infecção ocorridos em todo o grupo, 36 ocorreram em voluntários que receberam o placebo e 7 casos entre os que receberam a Covaxin. A análise preliminar também mostrou que efeitos adversos graves e que precisaram de atendimento médico “ocorreram em níveis baixos e foram equilibrados entre os grupos vacina e placebo”, disse a Bharat.

Hamilton Mourão cita toque de recolher: 'Não adianta impor algo nacional' Foto: Divulgação/PR

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta terça-feira (2) que ‘não adianta querer impor’ medidas nacionais para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19. Segundo ele, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população. Mourão fez o comentário após ter sido questionado a respeito da carta escrita pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que sugeriu medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos de Covid-19. Entre as sugestões está um toque de recolher nacional das 20h até as 6h da manhã. “Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou ele em entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto nesta terça (2). Para Mourão, a população “cansou” das medidas de restrição e os brasileiros não gostam de ficar em suas residências, preferem sair à rua. O vice-presidente considera que o caminho para redução dos casos da Covid-19 seria realizar uma campanha de conscientização e acelerar a vacinação. “Acho que tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí. E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa”, afirmou.

Variante brasileira de Covid-19 é mais transmissível, capaz de driblar sistema imune e causar reinfecção, diz pesquisa Foto: Getty Images

A variante brasileira do coronavírus, que provavelmente emergiu em Manaus no fim de 2020, pode driblar o sistema imune de indivíduos já infectados pela Covid-19 e causar uma nova infecção, de acordo com uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1°). Além disso, pode ser até 2,2 vezes mais transmissível do que as outras variantes do vírus. "Esta nova variante pode infectar mesmo quem já tem anticorpos contra o novo coronavírus depois de uma primeira infecção natural" - Ester Sabino, imunologista e professora do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP). O estudo, coordenado por Sabino e pelo pesquisador da Universidade de Oxford Nuno Faria, foi feito com base na análise genômica de 184 amostras de pacientes diagnosticados com a Covid-19 em um laboratório de Manaus, entre novembro de 2020 e janeiro de 2021. Por meio de modelagem matemática, cruzando dados genômicos e de mortalidade, a equipe de pesquisadores calculou que a variante de Manaus, conhecida como P.1., é entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível que as linhagens que a precederam, segundo nota da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que apoiou o estudo. “Os cientistas estimam ainda que em parte dos indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 - algo entre 25% e 61% - a nova variante seja capaz de driblar o sistema imune e causar uma nova infecção”, disse a Fapesp. O trabalho de modelagem foi feito em colaboração com pesquisadores do Imperial College de Londres. Diante de uma variante mais transmissível, há uma grande preocupação sobre como as vacinas aprovadas contra a Covid-19 irão reagir a ela.

Fevereiro é o 2º pior mês de toda a pandemia no Brasil Foto: Michael Dantas/AFP

O Brasil registrou, em fevereiro, 30.484 mortes pela Covid-19, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país. Mesmo com dias a menos e últimos dias durante um fim de semana – o que afeta os registros das mortes –, fevereiro teve o segundo número mais alto de mortes desde o início da pandemia, e o maior desde julho. De acordo com o G1, fevereiro também foi o terceiro mês consecutivo em que as mortes de um mês superam as do mês anterior. Três estados tiveram recordes de mortes: Minas Gerais e Rondônia, pelo segundo mês consecutivo, e Roraima, que ultrapassou os registros de mortes vistos em julho. O colapso no sistema de saúde, antes restrito ao Amazonas, agora atinge várias partes do país. As médias móveis diárias calculadas pelo consórcio de imprensa estão acima de mil mortes por dia há 39 dias. No dia 25, o Brasil registrou o recorde de mortes em 24h desde o início da pandemia: 1.582 pessoas morreram. O dado referente às mortes de fevereiro foi calculado subtraindo-se as mortes totais até janeiro (224.534) do total de mortes até 28 de fevereiro (255.018). Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia.

Brasil terá no mínimo 220 milhões de vacinas em março, afirma Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na segunda-feira (01), que o Brasil terá, em março, mais 220 milhões de vacinas. As informações são da CNN. Segundo o chefe do Executivo, o país só poderia iniciar a compra dos imunizantes após a aprovação da Anvisa. “Alguns criticam o Brasil… a vacina a gente só podia comprar depois que a Anvisa autorizar, não podia comprar qualquer negócio que aparecesse. Então essas vacinas começaram a ser certificadas pela a Anvisa e estamos comprando”, disse. Bolsonaro enfatizou que o Brasil é o sexto país que mais tem vacina no mundo e lembrou que a imunização em Israel está avançada. “Tem Israel que está na frente, mas quantos habitantes tem lá? Lá são nove milhões de habitantes, se não me engano, então é fácil dizer que vacinou 30% da população. Eu acho que nos vacinamos mais do que eles em valor absoluto. Agora é outro país, né? É um país que não tem uma gota de petróleo, não tem terra fértil, não tem água, não tem nada. Só que tem um povo que realmente se dedica e tem uns políticos diferente dos nosso aqui, onde eu me incluo também, é uma titica geral. Não to criticando os outros não, é todo mundo”, declarou. O chefe do Executivo afirmou que uma comitiva brasileira será enviada a Israel na próxima quarta-feira, 3, para fechar um acordo sobre o spray nasal, que deve ser testado no Brasil. Bolsonaro, no entanto, voltou a defender o tratamento precoce como forma de combate à Covid-19. “Esse de tratamento precoce fala de ivermectina, hidroxicloroquina, Anitta, seja o que for, não tem efeito colateral, porque não tomar? Parece que quanto mais morrer, melhor para alguns setores. Que ver uma coisa, nós somos a oitava economia do mundo, o nosso IDH não é tão bom quanto de primeiro mundo. O que leva o país a ser o 26° no número de mortos por cada mil habitantes alguma coisa tá acontece aqui, só pode ser o tratamento precoce, não tem outra explicação pra isso. E por que a grande mídia teima ainda em criminalizar quem fala isso?’, questionou.

No Brasil, 2 a cada 3 pacientes entubados morreram de Covid-19 Foto: Pool/Getty Images

Em cerca de um ano da pandemia no Brasil, dois a cada três pacientes intubados por Covid-19 morreram nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do país. Em geral, a mortalidade entre os que precisam de cuidados intensivos nos hospitais brasileiros é o equivalente a um terço desses infectados. Os dados são do projeto “UTIs brasileiras”, realizado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em parceria com a empresa Epimed. O levantamento considera mais de 98 mil internações em 648 hospitais privados e públicos desde 1º de março de 2020, dias após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país. Os resultados foram publicados inicialmente pelo Uol e confirmado pela Revista Época. De acordo com o relatório, a mortalidade de todos os pacientes com Covid-19 nas UTIs corresponde a 35,2%, percentual que é bem maior quando levados em conta apenas os hospitais públicos, onde essa taxa chega a 51,6%. Em contrapartida, nos privados, o índice é de 28,5%. Esse número dobra ao analisar somente os infectados que necessitaram de ventilação mecânica. No total, 66,3% morreram entre os 46,3% que foram intubados. A rigor, o método é usado em quadros em que a pessoa tem um alto nível de comprometimento do pulmão, o que dificulta a respiração nos casos mais graves da Covid-19. Em relação àqueles que não precisaram da ventilação mecânica, a mortalidade é de 9%, segundo o monitoramento.

No Brasil, 2 a cada 3 pacientes entubados morreram de Covid-19 Foto: Gabriel Kuchta/Getty Images

O projeto aponta ainda que o tempo médio em que um paciente passa intubado é de 13,1 dias, índice considerado alto para os padrões entre casos em que a ventilação mecânica é necessária. Em hospitais particulares, esse prazo chega a 14,2 dias, enquanto nos públicos é de 11,6 dias. Já o período médio em que um infectado fica internado em uma UTI brasileira foi de 12,2 dias. Quanto ao perfil do paciente das UTIs, o levantamento expõe que a maioria dos doentes é do sexo masculino, representando 59,8% frente a 40,2% do sexo feminino. Os contaminados cuja idade é igual ou inferior a 65 anos correspondem a 45,7% dos casos. Atualmente, a ocupação das UTIs na rede pública supera os 80% em mais da metade dos estados brasileiros. Ao menos, 781 pessoas aguardam leitos em seis estados e no Distrito Federal.

Clínica Exame: Saber quando procurar um dermatologista é fundamental para manter a saúde em dia

Queda de cabelo, manchas avermelhadas, celulite, pele oleosa e suor excessivo são motivos para ir ao médico? Afinal, quando devo procurar um dermatologista? Saber quando procurar um dermatologista é fundamental para manter a saúde em dia. A especialista Ariane Novaes, é a profissional responsável por avaliar e diagnosticar, a partir de exame Clínico Dermatológico, os problemas existentes na pele. Após uma avaliação detalhada, irá indicar a conduta e o procedimento mais adequado, se houver necessidade, para solucionar o problema em questão. Os tratamentos são variados, desde procedimentos estéticos, como o peeling, microagulhamento até medicação controlada e intervenções cirúrgicas. Confira a seguir os problemas dermatológicos mais comuns: Acne (cravos e espinhas); Coceira, vermelhidão e descamação; Pele muito seca ou muito oleosa; Unhas fracas ou manchadas; Queda de cabelo; Celulite, estrias, rugas e flacidez; Suor excessivo; Mau cheiro nas axilas ou nos pés; Manchas e pintas suspeitas; Qualquer alteração na pele e seus anexos como: Lesões com pus (abcessos, foliculite, furúnculos e granuloma piogênico); Cistos, lipomas e nódulos; Descamação do couro cabeludo (caspa); Excesso de pelos (hirsutismo); Queloide; Verrugas. Essa área da medicina atravessa a estética, trazendo qualidade de vida ao paciente, junto do aumento da autoestima. Gostou de conhecer a importância dessa especialidade médica no dia a dia? Então não deixe de entrar em contato conosco. (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp). O Laboratório e Policlínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, Centro de Brumado.

Bahia avança nas negociações para comprar 2 milhões de doses da vacina Sputnik V Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Bahia negocia com o Fundo Soberano Russo a compra de cerca de 2 milhões de doses da vacina Sputnik V, o suficiente para concluir a primeira fase da vacinação que reúne idosos e profissionais de saúde. “A meta é receber essa quantidade num prazo de 60 a 90 dias a partir do fechamento do contrato, o que pode acontecer já na semana que vem”, afirmou o governador Rui Costa (PT), que participou de uma reunião virtual com os russos nesta sexta-feira (26). De acordo com Rui, além dessas doses, a Bahia negocia um volume maior que seria dividido com os estados do Nordeste. “Eles ficaram de avaliar e responder na semana que vem sobre a quantidade que conseguem enviar para a Bahia e o Nordeste. Vamos querer o máximo possível. Inicialmente, contamos com esses 2 milhões que fecham a fase 1 da vacinação”, informou o governador. A autorização para que Estados e Municípios adquiram as próprias doses de vacina foi dada esta semana por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir da autorização, a Bahia passou a buscar alternativas para imunizar a população, como a vacina desenvolvida na Índia e a terceira a ser aprovada na China, cujos laboratórios também estão sendo contactados. “Estamos na luta buscando todas as opções de vacina possíveis, mas, até termos um número maior de doses, peço a ajuda dos baianos para que usem máscara e respeitem o isolamento social”, acrescentou Rui.

Laboratório Exame realiza teste antígeno pra detecção do novo coronavírus em Brumado

Quando o assunto é inovação, o Laboratório Exame está sempre em primeiro lugar e trazendo mais novidades para o combate ao Covid-19. Já disponível o teste de antígeno pra detecção do novo coronavírus. O exame possui uma curva semelhante do RT-PCR, ou seja, colher a amostra entre 2 a 7 dias do início dos sintomas, preferencialmente entre o terceiro ao sexto dia. O exame foi desenvolvido para identificar proteínas virais, diferente do RT-PCR que identifica a presença do RNA vírus. A amostra para detecção do antígeno é realizada por swab nasofaríngeo e o resultado é disponibilizado no mesmo dia. Saiba mais informações através dos telefones: (77)3441-9286 / (77)99991-5757. Faça seus exames no Laboratório Exame.

Covid-19: Avião com quase 130 mil doses da vacina de Oxford chega à Bahia Foto: Divulgação/Sesab

Um avião com 129,5 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca chegou ao aeroporto de Salvador, por volta das 11h20 desta quarta-feira (24). Não foi divulgado quando será feita distribuição para os municípios e nem a quantidade reservada para cada cidade baiana. As doses chegaram em um voo comercial, serão transferidas para um veículo e levadas para a sede do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar. Lá, as vacinas serão conferidas, antes de serem distribuídas. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, onde a vacinação da 1ª dose está suspensa, quando as doses estiverem em mãos da administração municipal, será divulgada a estratégia da retomada da imunização. A subsecretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, as doses serão distribuídas paro os Núcleos Regionais de Saúde, que faz o envio para os municípios. “É uma quantidade que esperávamos mais. Ela veio em tono de 30% do que foi estimado pelo próprio Ministério da Saúde”, falou. A previsão é que outro avião com 79, 2 mil doses da vacina CoronaVac chegue ao aeroporto de Salvador, às 21h20 desta quarta. Segundo nota técnica divulgada pelo governo federal, a prioridade na vacinação, com a chegada dessas doses, são de trabalhadores da Saúde, idosos e população indígena.

Lacen identifica variante peruana da Covid-19 na Bahia Foto: Divulgação/Sesab

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen) identificou uma cepa peruana da SARS-CoV-2 em circulação na Bahia, segundo divulgado no início da noite desta terça-feira (23) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). De acordo com a Sesab, trata-se da cepa C.14, que foi introduzida na Bahia a partir de um viajante que desembarcou em Salvador de navio, em fevereiro. Desde que começou a realizar o sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, o Lacen identificou 13 diferentes linhagens do vírus em cerca de um ano. O Lacen já identificou 11 casos da variante de Manaus, conhecida como P.1, considerada uma cepa mais contagiosa. Em 17 de fevereiro, a Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia confirmou a transmissão comunitária da variante B.1.1.7 do SARS-CoV-2, originalmente detectada no Reino Unido.

Covid-19: Secretário de Saúde da Bahia tem piora e é transferido para UTI Foto: Fernando Vivas/GOVBA

O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, que está internado com Covid-19, teve piora no quadro clínico e precisou ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A transferência aconteceu na noite de segunda-feira (22). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ele segue no Hospital Aliança, evoluiu bem durante a noite, e a previsão é de que retorne ao leito clínico ainda nesta terça-feira (23). A Sesab disse ainda que Vilas-Boas segue usando o oxigênio. O secretário, que também é médico, está sendo acompanhado pelo pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró. Ainda não há previsão de alta. Vilas-Boas testou positivo para o coronavírus no dia 16 e foi internado no dia 19. No dia 18, ele informou que fez uma tomografia de tórax e que 25% dos pulmões estão sendo acometidos por múltiplas áreas de pneumonia.

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