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30/Set/2013 - 11h43

Tremedal: Colégio Estadual corre risco de desabamento e alunos fazem mobilização

Tremedal: Colégio Estadual corre risco de desabamento e alunos fazem mobilização As salas de aulas foram interditadas e as aulas paralisadas. (Foto: Gilmar Ribeiro).

Desde a última quinta-feira (26), os alunos do Colégio Estadual Marieta Pereira dos Santos, em Tremedal, no sudoeste baiano, estão manifestando por causa da situação precária da estrutura física da escola. O imóvel está com rachaduras, as quais vêm aumentando de forma rápida, colocando em risco de alunos e trabalhadores da unidade de ensino. A mobilização dos estudantes aconteceu após discussão com a diretoria do Colégio sobre uma análise feita por engenheiros da Direc 20 do prédio, a qual apontou risco de desabamento. O resultado da discussão foi a interdição das salas de aula e paralisação das aulas. Os estudantes então decidiram ir às ruas portando faixas, cartazes e apitos para pedir a reforma do ‘Marietão’, como eles costumam chamar o Marieta Pereira dos Santos. 

Tremedal: Colégio Estadual corre risco de desabamento e alunos fazem mobilização Manifestantes buscam melhorias na estrutura da escola e a segurança dos alunos e funcionários. (Foto: Gilmar Ribeiro).

“A mobilização tem o objetivo de exigir a segurança dos alunos e de todos que trabalham na escola, já que as paredes apresentam rachaduras enormes e está prestes a cair em qualquer momento”, declarou a aluna Cláudia, representante da classe estudantil. De acordo com Cláudia, o colégio apresentou problemas na estrutura com menos de três anos de inaugurado e agora, após sete anos, a situação piorou. “Nenhuma providência efetiva foi tomada, a não ser a interdição das salas em piores condições”, acrescentou ao Tremedal Revista. Os estudantes já vinham pedindo uma cobertura para a quadra do colégio, o laboratório de ciências e uma sala de vídeo, mas agora o que buscam é poder assistir aulas com segurança. 

Tremedal: Colégio Estadual corre risco de desabamento e alunos fazem mobilização Alunos esperam que a reforma seja realizada urgentemente. (Foto: Gilmar Ribeiro).

Desde 2009, a direção do Colégio Estadual vem acionando os setores responsáveis e encaminhando ofícios, e somente agora ocorreu a interdição após vistoria. “A manifestação é uma ação legítima dos estudantes que estão defendendo os seus direitos. É muito importante para o processo de formação deles”, comentou a vice-diretora do Marieta Nallyne. Segundo ela, a escola já recebeu a informação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia que o laudo conclusivo sobre os procedimentos que serão tomados já está pronto. “Assim que os documentos estiverem em posse da escola serão divulgados”, assegurou a vice-diretora.

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