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17/Out/2017 - 08h00

Umidade do ar em 34% e altas temperaturas elevam problemas respiratórios em Brumado

Umidade do ar em 34% e altas temperaturas elevam problemas respiratórios em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com umidade do ar em apenas 34% e altas temperaturas, a população brumadense começa a sofrer os efeitos do tempo seco. Problemas respiratórios, irritações na garganta, tosses frequentes e baixa resistência são alguns desses efeitos. Nos últimos dias, a elevação das temperaturas e os ventos constantes, na casa dos 21 Km/h, o que eleva a poeira no ar, têm colaborado para deixar o tempo ainda mais seco. No último final de semana, os termômetros registraram temperaturas de 36°C, com sensação térmica de 42°C. Com a umidade relativa do ar abaixo da média tolerante de 50%, aumentou a procura de atendimentos nas unidades básicas de saúde e no Hospital Professor Magalhães Neto, assim como tem sido maior a procura por medicamentos nas farmácias. Alguns farmacêuticos frisaram ao site Achei Sudoeste que até o momento a procura por soros, umidificadores de ar e, principalmente inaladores, aumentou em torno de 30%. Na maioria dos casos, as principais vítimas são crianças e idosos. O problema também agrava o quadro para os hipertensos e diabéticos, que precisam manter uma rotina controlada de hidratação do corpo. “Os meus dois filhos estão com dificuldade respiratória e muita tosse seca. A principal receita indicada pelo pediatra é o uso constante de líquido, principalmente água, e procurar manter o ar da casa úmido”, comentou a técnica de enfermagem Lícia Nunes.

Umidade do ar em 34% e altas temperaturas elevam problemas respiratórios em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os especialistas destacam ainda a importância da umidificação dos ambientes fechados, alertando os populares a ficarem menos tempo em tais ambientes. Às famílias que não têm renda para adquirir equipamentos que ajudam a manter a umidade do ar, médicos e pediatras aconselham a manter uma bacia de água nos locais mais frequentados da casa. Toalhas ou lençóis molhados também surtem efeito e podem fazer a diferença para uma noite de repouso mais tranquila. “Faço inalação três vezes por dia no meu filho, o que tem ajudado ele a respirar melhor. No começo, ele estava conversando ofegante, mas, após dois dias de inalação, nos três períodos do dia, já percebemos melhora até mesmo na disposição dele para se alimentar, além de beber água com mais frequência. Além disso, usamos esse método indicado pelos médicos e sempre deixamos uma vasilha de água no quarto na hora de dormir. Tem dado resultado”, afirmou a professora Sandra Amorim.

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