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03/Nov/2017 - 13h00

Brumadenses reclamam de sepulturas abertas e restos mortais expostos nos cemitérios

Brumadenses reclamam de sepulturas abertas e restos mortais expostos nos cemitérios Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Muitos brumadenses saíram dos cemitérios da cidade, no dia 02 de novembro, com muitas reclamações referentes à estrutura dos locais. As queixas apontam desrespeito às famílias diante de vários túmulos abertos e com restos mortais expostos, como foi registrado pelo site Achei Sudoeste no Cemitério Municipal Jardim Santa Inês, na BA-148. Em uma das sepulturas, era nítida a exposição de um crânio feminino, com cabelos longos. Ao ver a cena, um operário da construção civil que visitava o túmulo do irmão cobriu os restos mortais com terra para não chocar os visitantes e a própria família do defunto. “Parecia cena de filme de terror, nunca tinha visto nada igual. Em respeito à família que eu não conheço, joguei terra sobre o rosto para diminuir o impacto da cena”, comentou o operário a nossa reportagem. Várias sepulturas tinham parte dos caixões e restos mortais expostos. Embora tenha sido realizada uma grande limpeza e montada uma estrutura para recepcionar os visitantes no Jardim Santa Inês, a maioria dos que compareceram ao local saiu frustrada com a falta de manutenção do cemitério. 

Brumadenses reclamam de sepulturas abertas e restos mortais expostos nos cemitérios Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

“Aqui estão nossa memórias e nossas saudades dos que já se foram. Aqui paramos para refletir sobre o sentido das nossas vidas, mas hoje deixamos para trás todos os sentimentos que nos trazem a este campo memorial para desabafar nossa insatisfação com a falta de respeito para com as famílias brumadenses. Simplesmente lamentável”, desabafou a dona de casa Evani de Jesus. Nossa reportagem ouviu também muitas reclamações sobre o desaparecimento das lápides que identificam os mortos. “Eu sei que essa é a sepultura do meu pai porque fomos nós que o enterramos e construímos essa sepultura, mas sumiu daqui a casinha memorial com a foto dele. A sepultura ficou sem identificação, é como se fosse um João ninguém enterrado ali. Estou muito triste e revoltado com isso, mexeram com o sentimento e as lembranças da nossa família”, relatou um industrial, que preferiu não se identificar.

Comentários

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Ricardo Andrade
É um verdadeiro desrespeito com o povo, sepulturas abertas. Faltou postar aqui também outras com buracos feitos por cachorros, parece que os cachorros estão carregando restos mortais. Serviço mal feito, lajes muito fracas, deveria ter um aviso lá "CUIDADO! NÃO PISE NAS LAJES, SERVIÇO MAL FEITO, NÃO TEM CIMENTO NEM FERROS".

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