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10/Jun/2018 - 09h30

Chikungunya poderá ter novo surto nos próximos dois anos, alertam pesquisadores

Chikungunya poderá ter novo surto nos próximos dois anos, alertam pesquisadores

Uma nova epidemia de chikungunya poderá ocorrer no Brasil nos próximos dois anos, sendo o Nordeste e a faixa litorânea na região Sudeste as áreas mais afetadas. De acordo com a Agência Fapesp, a previsão foi feita pelo presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Maurício Lacerda Nogueira. Os estudos mostram que ocorrerá o máximo de ocorrências da chikungunya. O surgimento dessa e de outras doenças transmitidas por mosquitos podem estar relacionados com a mudança climática global, além das variáveis sociais, como o tipo de instalação sanitária, a disponibilidade de água canalizada e o destino do lixo. "Convivemos há muitos anos com o Aedes aegypti e a dengue nas cidades. O que mudou nos anos recentes foi que entraram dois vírus novos: o zika e a chikungunya. E, no país, nenhum humano havia tido contato anteriormente com esses vírus. A situação era favorável para que houvesse uma explosão de ocorrências da doença e, em seguida, uma diminuição", disse a coordenadora do Projeto Aedes Transgênico, Margareth Capurro. Na epidemia de 2015 a 2017, a dengue apresentou maior prevalência, com 2 milhões e 800 mil casos. Em seguida a chikungunya com 292 mil casos e a zika com 204 mil casos. A febre amarela, que há havia sido considerada uma doença extinta, voltou a incidir, registrando 3.190 casos entre dezembro de 2016 e maio de 2017. No Brasil, a região Sudeste foi a mais atingida, com destaque para o estado de São Paulo.

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