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25/Jan/2019 - 18h30

Comer frituras aumenta risco de morte em até 13%, diz estudo

Comer frituras aumenta risco de morte em até 13%, diz estudo Foto: Thinkstock/Veja

Se na hora do almoço você costuma optar pelas frituras talvez queira repensar sua decisão. Um estudo publicado no British Medical Journal mostrou que mulheres que adicionam porções diárias de alimentos fritos à refeição apresentam maior risco de morte por qualquer causa, exceto câncer. Os resultados mostraram que uma porção regular de frango frito, por exemplo, eleva o risco em 13%; já pescados, como peixe e marisco, elevam em 7%. “As pessoas já sabem que alimentos fritos podem ter resultados adversos na saúde. O que a nossa descoberta mostra é que o consumo de frituras está associado à mortalidade geral”, comentou Wei Bao, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, à revista Time. Segundo os pesquisadores, o aumento do risco pode estar relacionado a vários motivos, como a possibilidade de esses alimentos serem ultraprocessados – o que indica maior quantidade de sódio; ou os métodos de cozimento, temperatura do processo de fritura e tipo de óleo usado – todos associados ao risco de morte. Além disso, estudo de 2017 já havia indicado que pessoas que comem batatas fritas duas ou mais vezes por semana têm risco dobrado de morte prematura; e outra pesquisa apontou a existência de ligações entre o consumo de alimentos fritos e a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Para proteger a saúde e reduzir os riscos, a sugestão da equipe é controlar o tamanho das porções e reduzir a frequência de consumo, em particular de frango frito e peixe. Esse é o primeiro estudo a analisar a relação entre o consumo de alimentos fritos e a mortalidade ao longo do tempo.

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