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02/Abr/2013 - 13h56

Agentes de Endemias cruzam os braços em Brumado

Agentes de Endemias cruzam os braços em Brumado A categoria paralisou as atividades e foi para a porta da prefeitura reivindicar melhores condições de trabalho. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Em protesto, os agentes de endemias de Brumado promoveram uma paralisação nesta terça-feira (02). O grupo paralisou as atividades e foi para a porta da prefeitura reivindicar melhores condições de trabalho. Segundo os manifestantes, o município não tem fornecido uniformes e ferramentas de trabalho. Além disso, alguns agentes estão com férias vencidas, sem auxílio periculosidade, recebendo baixo salário e os concursados não receberam termo de posse. 

Agentes de Endemias cruzam os braços em Brumado A prefeitura não tem fornecido uniformes e ferramentas de trabalho aos agentes. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Em entrevista ao Brumado Notícias, um manifestante contou que durante rotina de trabalho em um bairro periférico quase foi alvejado com um tiro por um morador. De acordo com os agentes, o efetivo previsto para atender a demanda do município é de mais de 60 agentes, mas atualmente apenas 35 estão trabalhando. “Nosso salário hoje é defasado, um salário mínimo mais 20% de salubridade e só. Em nossa categoria, Brumado paga o pior salário do estado”, declarou Magno Natan. 

Agentes de Endemias cruzam os braços em Brumado O prefeito Aguiberto Lima Dias está viajando, mas o secretário de saúde, Cláudio Feres, recebeu os agentes e ouviu as reivindicações da categoria. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

O grupo tinha como objetivo levar as reivindicações diretamente ao prefeito Aguiberto Lima Dias (PSL), mas o mesmo está viajando. Logo, uma comissão com sete agentes se reuniu com o secretário de Saúde Cláudio Feres, que alertou aos agentes que não havia sido informado formalmente sobre a paralisação e, portanto, só iria ouvir os apelos do grupo sem firmar nenhum compromisso. Feres garantiu que todas as reivindicações serão apresentadas ao prefeito. “É uma paralisação de advertência, pois não é possível que diante de nossos esforços, principalmente agora nesse período de combate a dengue, que sejamos tão mal assistidos no cumprimento de nossas atividades”, completou Natan.

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