De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego interrompeu uma série de quatro altas seguidas e permaneceu em 11,2% no trimestre até maio, repetindo o número visto nos três meses até abril. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa era de que a taxa subisse a 11,4% na mediana das projeções. No mesmo trimestre no ano anterior, a taxa havia ficado em 8,1%. Com o resultado, no trimestre de março a maio, havia cerca de 11,4 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. O índice de desemprego de 11,2% é o maior já registrado pela série histórica do indicador, que começou em janeiro de 2012. A população desocupada cresceu 10,3% (cerca de 1,1 milhão pessoas) sobre o trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e subiu 40,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) na comparação com igual trimestre de 2015. Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) ficou praticamente estável ante o trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 285 mil pessoas). Na comparação com o mesmo trimestre de 2015, foi registrada baixa de 1,4% (menos 1,2 milhão de pessoas ocupadas).