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Celular ao volante e não uso do cinto de segurança são as principais infrações no trânsito de Brumado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Dados da coordenação de estatística, da Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), apontam o uso do celular ao volante ou ao guiar motocicleta, bem como o não uso de cinto de segurança, como principais infrações praticadas no trânsito local. O levantamento foi realizado nos últimos cinco anos, desde quando o trânsito foi municipalizado. De acordo com os números, entre julho de 2012 e julho de 2017, foram aplicadas quase 19 mil multas por conta de infrações diversas no trânsito brumadense. O número parece alto, mas conforme explicado pelo superintendente municipal de trânsito, André Cardoso, ao ser fragmentado em meses e dias, se percebe que são aplicadas em média 10 multas por dia em Brumado - número considerado bastante inferior ao ser comparado com demais municípios do mesmo porte. A estatística aponta ainda mais de 5.300 multas aplicadas ao longo dos cinco anos só pelo uso de celular ao conduzir veículos, um percentual de pouco mais de 28% das notificações computadas. A falta de cinto de segurança, seja para o condutor ou para os passageiros, registra mais de 17% de notificações. 

Celular ao volante e não uso do cinto de segurança são as principais infrações no trânsito de Brumado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Porém, tanto o superintendente quanto o coordenador de educação no trânsito, Jansen Ricardo, apontam que os números não refletem a totalidade real de infrações no município, uma vez que, com o número limitado no efetivo, a concentração dos agentes fica mais direcionada ao centro da cidade, a área comercial. Assim, muitos atos infracionais praticados nos bairros vizinhos e periféricos acabam não entrando na estatística do departamento. A SMTT convoca os condutores e a comunidade em geral para serem parceiros na promoção de um trânsito mais seguro. Cardoso ressaltou ainda que os números comprovam e rebatem as difamações de que a SMTT seja uma indústria de multas. Ao contrário, segundo ele, os agentes têm priorizado o trabalho educativo junto à sociedade a fim de promover a correção das falhas aliada a educação e conscientização no trânsito local.

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