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A secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, afirmou nesta terça-feira (26) que, sem a aprovação de medidas para reduzir as despesas obrigatórias – como o adiamento do reajuste dos servidores –, o governo terá de cortar R$ 26 bilhões em despesas discricionárias (não obrigatórias) para cumprir o teto de gastos em 2018. Segundo o relatório das contas do governo, divulgado nesta terça, sem a aprovação no Congresso das medidas propostas pelo governo as despesas não obrigatórias de 2018 teriam que ser R$ 26 bilhões menores que em 2017. Se aprovadas as medidas, essa redução seria de R$ 19 bilhões. Além do adiamento do reajuste dos servidores, outra medida que o governo também espera a aprovação é a da reoneração da folha de pagamento de setores empresariais, a fim de reduzir as despesas obrigatórias. As despesas discricionárias incluem, por exemplo, os investimentos feitos pelos ministérios, incluindo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o programa Minha Casa Minha Vida, bolsas de estudo e manutenção de rodovias. “Este não é um corte. É uma redução esperada no tamanho das despesas discricionárias, que já estão muito comprimidas, se nada fizermos com a evolução das despesas obrigatórias”, disse a secretária.

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