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ONU exige medidas inéditas para limitar aquecimento
Foto: Thinkstock/Veja

Governantes ao redor do mundo devem fazer “mudanças rápidas, abrangentes e inéditas em todos os aspectos da sociedade” para evitar um crescimento desastroso nos níveis de aquecimento global nos próximos anos, alertou um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira (9). O estudo divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC) aponta que, no ritmo de aquecimento atual, as temperaturas globais provavelmente subirão ao menos 1,5 graus Celsius entre 2030 e 2052. O aumento eleva os riscos de secas extremas, incêndios florestais, tempestades causadoras de inundações, falta de alimentos para centenas de milhões de pessoas, além da perda de espécies. Manter a elevação da temperatura da Terra em somente 1,5 grau Celsius, ao invés dos 2 graus combinados nas negociações do Acordo de Paris de 2015, teria “benefícios claros para as pessoas e os ecossistemas naturais”, disse o IPCC. Isso pode diminuir as enchentes e dar tempo para os habitantes dos litorais, ilhas e deltas de rios do planeta se adaptarem à mudança climática. A meta menor também reduziria a perda e extinção de espécies e o impacto sobre ecossistemas terrestres, litorâneos e de água doce, disse o relatório.

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