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Os estados de São Paulo e da Bahia têm o maior número de cubanos atuando pelo Mais Médicos e, por isso, são os que mais perderão médicos com o fim acordo. O governo de Cuba anunciou a retirada do programa nesta quarta-feira (14), citando “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) à presença dos cubanos no Brasil. O estado de São Paulo tem 16% de todos os médicos. A Bahia, quase 10%. Eles devem perder a maior quantidade absoluta de profissionais, mas a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde ainda deverão fazer um relatório de impacto no Brasil. Não necessariamente os paulistas e os baianos deverão sofrer mais com o fim do programa: estados do Norte e Nordeste já apresentam uma menor quantidade de médicos pelo Sistema Único de Saúde, um dos motivos da criação do programa em 2013. Vale lembrar que, desde a chegada de Michel Temer ao governo, o Ministério da Saúde busca uma diminuição no número de médicos estrangeiros no programa. Os cubanos representam 45% dos 18.240 profissionais que trabalham no Mais Médicos atualmente.

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