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Brumado: Jovens cobram atuação do Conselho da Juventude
Marlon Lucas, coordenador da Juventude da Igreja Católica, disse que não ter conhecimento da atuação de um Conselho criado em 2005. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Recentemente, houve um grande debate na Câmara de Vereadores de Brumado por conta do projeto de reformulação do Conselho Municipal da Juventude (CMJ), criado em 2005, mas desde então desativado. A nova proposta garantia mais autonomia para o Conselho, com escolha dos seus representantes pela sociedade juvenil e não mais por indicação da maioria e posterior escolha do administrador municipal. Apesar da proposta de inovação, o prefeito Aguiberto Lima Dias (SDD) encaminhou à Casa Legislativa um veto ao projeto, que foi acatado por sua base de sustentação e, consequentemente, o projeto de reformulação foi vetado. O site Brumado Notícias entrevistou dois jovens que lutam pelos interesses da juventude no município. Os mesmos disseram que não têm conhecimento da atuação do CMJ. “Sei desse Conselho porque ouvi alguém dizer, mas não tenho conhecimento e não posso falar com propriedade sobre o assunto. Nunca recebi nenhuma notificação ou contato do mesmo”, declarou Marlon Lucas, coordenador da Juventude da Igreja Católica. 

Brumado: Jovens cobram atuação do Conselho da Juventude
O membro do Levante Popular da Juventude, Vambergue Barro, reforçou que o Conselho só existe no papel e não atende aos interesses dos jovens. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Participante ativo das manifestações sociais e membro do Levante Popular da Juventude de Brumado (LPJB), Vambergue Barro, reforçou que o Conselho só existe no papel, mas é inexistente para a juventude e seus interesses. “Nunca vi nenhuma ação e nem soube da existência de conselheiros da juventude daqui do município. É um Conselho que está desativado e inerte na gaveta do prefeito; é uma demanda que a juventude brumadense precisa”, pontuou. Vambergue ainda afirmou que os jovens têm de escolher seus representantes com o intuito de o Conselho interceder pelos interesses da juventude junto ao Legislativo e ao Executivo. “O modelo do Conselho aprovado em 2005 não é o ideal, pois o mesmo tem de ter maior representatividade dos jovens. Mas como o prefeito vetou o novo projeto que garante essa autonomia ao Conselho, então que ele pelo menos ative o que foi criado anteriormente”, cobrou o jovem.

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