Rebatendo as denúncias de descaso no atendimento do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, o secretário de saúde de Brumado, Cláudio Feres, justificou que a área está passando pelo problema da falta de profissionais médicos. “O atendimento no hospital não está precário de forma alguma. Temos lá profissionais de excelência. O que está acontecendo é que nós perdemos profissionais da atenção básica. Não foi um problema causado por nós,  mas pelo Ministério da Saúde”, esclareceu ao site Achei Sudoeste. Feres destacou que, no ano passado, o Governo Federal encerrou o contrato do programa Mais Médicos com o Governo Cubano alegando que as vagas seriam preenchidas por profissionais brasileiros, o que não foi feito até o momento. O déficit, segundo ele, está sendo jogado na conta dos secretários de saúde de todo país. Na Bahia, a desassistência é ainda maior. “Só em Brumado temos seis vagas em aberto de profissionais médicos. Dessas seis vagas, cinco são do programa Mais Médicos. Tínhamos aqui sete profissionais cubanos que poderiam estar trabalhando hoje. Resumindo, o que está acontecendo no hospital é fruto dessa desassistência na atenção básica, criada pelo Ministério da Saúde”, reiterou. Além disso, o secretário afirmou que a prioridade de atendimento no hospital são os casos de urgência e emergência; os casos ambulatoriais, conforme ressaltou, devem ser atendidos nas unidades básicas, visto que são de menor gravidade. Até o dia 24 de junho, o Governo Federal deve começar a alocar os profissionais selecionados através do Mais Médicos. “A partir de junho, temos a esperança de que o município comece a receber esses profissionais para suprir essa demanda e tudo volte à normalidade”, finalizou.