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Vacina anti-HIV brasileira passa em teste inicial com macacos
Apesar dos dados animadores obtidos com o estudo, o sucesso da vacina ainda não é comprovado.

Os projetos experimentais da vacina anti-HIV desenvolvida pela Usp e testada em macacos obteve resultados preliminares positivos. Edecio Cunha Neto, pesquisador que liderou os estudos, disse à Folha de São Paulo que a resposta imune dos animais foi excelente. Trata-se de uma vacina de DNA. Os cientistas “escrevem” nessas moléculas trechos de genes que codificam pedaços de proteínas do vírus causador da Aids. Com a inserção do DNA no organismo, a ideia é que ele seja usado dentro das células para fabricar só essas miniproteínas, sem o vírus original. A premissa é que, se o sistema imunológico aprender a reconhecer esse material e reagir para destruí-lo, é isso que ele fará ao encontrar o HIV de verdade. Apesar dos dados animadores obtidos com o estudo, o sucesso da vacina ainda não é comprovado. A ideia dos cientistas é expandir o teste para 28 macacos e desenvolver um protocolo diferente, que envolve outra forma de administrar a vacina. Caso os novos testes sejam bem-sucedidos, poderá ter início testes em humanos. 

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