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Eleições 2014: Mão Branca diz que está com saudade do Congresso Nacional
De acordo com o forrozeiro, o seu desejo é de retornar às urnas nas próximas eleições. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

De passagem pela cidade de Brumado, o forrozeiro Edgar Mão Branca, ex-deputado federal, falou ao site Brumado Notícias sobre seus projetos para este ano. Mão Branca declarou que espera uma definição do Partido Verde (PV), sigla à qual é afiliado, para saber se será ou não candidato nas eleições de outubro. O ex-deputado deixou claro que seu desejo é participar das disputas. “Sonho em voltar ao Congresso Nacional para dar continuidade aos meus projetos. Entrei como suplente, mas quero voltar com mandato próprio, pois na condição em que fui a gente dorme deputado e acorda forrozeiro. Mesmo assim, não envergonhei. Tive títulos de bom indicador de emendas, projetos que repercutiram no Brasil e estive sempre na tribuna, ao contrário de muitos que entraram mudos e saíram calados”, destacou Mão Branca. Ele afirmou que, embora na última eleição tenha atingido a cota de votos para ser eleito, o partido não atingiu o coeficiente exigido, o que deixou a sigla sem um deputado federal representando o estado.

Eleições 2014: Mão Branca diz que está com saudade do Congresso Nacional
Mão Branca criticou a administração do governador Jaques Wagner e conclama os eleitores a escolher melhor os seus representantes. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Indagado sobre a atual administração estadual e as queixas da população baiana, o ex-parlamentar declarou que apoia as cobranças, mas diz que o estado sofreu mais em administrações passadas. “Também estou insatisfeito, mas se me perguntarem se eu quero voltar ao passado, vou dizer que não. É muito difícil administrar, principalmente um estado ou uma federação. Acontece que todo brasileiro é um técnico de futebol e fui um desses que reclamava e mostrava a solução, mas quando se está lá em cima a coisa muda”, argumentou o ex-deputado. Ao final da entrevista, Mão Branca pediu que os eleitores escolher os futuros candidatos de forma consciente. “Não há só o político mau caráter, há também o eleitor ruim e esses conduzem os maus políticos ao poder, pois ninguém está lá em ser votado. Precisamos fazer essa aproximação do conhecimento do eleitor com o projeto político e também aproximar as boas pessoas para a política. As pessoas sérias dizem que não querem saber de política, aí aquele quem tem um caráter duvidoso corre e toma posse dessa vaga. Acredito sempre que a palavra final é do povo. Mas este tem que se politizar mais para acabar com certos privilégios”, concluiu ele.

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