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29/Out/2013 - 11h40

Brumado: Idosa sofre acidente em travessia de linha férrea e testemunhas cobram ações da prefeitura

Brumado: Idosa sofre acidente em travessia de linha férrea e testemunhas cobram ações da prefeitura Moradores vizinhos da linha férrea contaram que já é o terceiro acidente no mesmo local em menos de cinco dias. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Ao tentar atravessar a linha férrea nas proximidades do Mercado Municipal, em Brumado, na manhã desta terça-feira (29), uma idosa acabou derrapando na ladeira de terra. A equipe do site Brumado Notícias registrou o momento em que a dona de casa, com suspeita de fratura em uma das pernas, estava sendo socorrida pelo Samu 192. O acidente causou revolta nas pessoas que testemunharam a cena da queda. Moradores vizinhos da linha férrea contaram que já é o terceiro acidente no mesmo local em menos de cinco dias, e até mesmo alguns agentes de saúde já caíram no trecho. “A prefeitura fez a obra de alargamento da Rua Virgílio Ataíde para poder ter estacionamento, mas fez apenas uma rampa de acesso para nós [pedestres]. Eles deveriam dar mais atenção a essa travessia aqui que está muito perigosa”, reclamaram os moradores da região. Por telefone, o secretário municipal de infraestrutura, André Cardoso, esclareceu que realmente foi feita uma rampa de acesso e que ela está a cerca de 150 metros do local onde a mulher se acidentou. 

Brumado: Idosa sofre acidente em travessia de linha férrea e testemunhas cobram ações da prefeitura Segundo a Seinfra, a FCA não permitiu a construção da passagem no ponto onde estão ocorrendo os acidentes por questão de segurança. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

“Mas a Ferrovia Centro Atlântica, responsável pela manutenção da linha férrea, não permitiu a construção da passagem no ponto onde estão ocorrendo os acidentes por questão de segurança, pois está mais próximo dos trilhos por onde passam as locomotivas”, justificou Cardoso. O secretário disse que também havia sido cogitada a possibilidade de construir uma passarela no local, mas isso seria muito dispendioso e pouco utilizado pelos moradores e iria aumentar ainda mais a distancia de travessia. “Se eles não estão andando 150 metros a mais para passarem pela rampa de acesso, também não iriam andar por uma passarela com cerca de 400 metros. Seria muito dispendioso construir algo para ficar como elefante branco, apenas enfeitando o local”, emendou Cardoso.

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