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28/Jul/2021 - 14h30

DPE-BA presta suporte social e jurídico à família cigana perseguida após homicídio de policiais

DPE-BA presta suporte social e jurídico à família cigana perseguida após homicídio de policiais Foto: Divulgação/DPE-BA

Uma família de ciganos de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, está sendo acompanhada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) após a Instituição receber denúncias de perseguição de policias militares à comunidade local José Gonçalves, devido ao assassinato de dois PM’s na região. A demanda foi notificada à Defensoria por meio da Ouvidoria Cidadã. Cinco mulheres e sete crianças da família foram deslocadas para o município de Jequié e a Defensoria busca a inserção delas em um programa de proteção a testemunhas. O caso teve início em 13 de julho, quando houve um duplo homicídio praticado contra policiais e atribuído a uma família de ciganos que residia na localidade (veja aqui). Após isso, e com informações passadas populares, PM’s iniciaram perseguição aos supostos autores, conforme relatos que chegaram à Instituição. Ao todo, dez homens foram acusados de envolvimento: um pai – que deu entrada em hospital com ferimentos à bala e já teve a prisão preventiva decretada – e nove filhos. Três deles morreram em confrontos com policiais, em Vitória da Conquista e também em Itiruçu. Coordenador da 2ª Regional da Defensoria, sediada em Vitória da Conquista, José Raimundo Passos explicou que a providência imediata foi se reunir com o Comando de Policiamento do Sudoeste. “Os policiais militares foram convocados pelo respectivo Comando, que informou que não iria tolerar nenhum tipo de perseguição à comunidade cigana, a qual não tem nada a ver com a ação homicida contra os policiais”, informou. O defensor público explicou que as pessoas pertencentes à família dos acusados – as cinco mulheres e sete crianças – estavam sendo atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Vitória da Conquista. “Foi conseguido um abrigo provisório para que elas não permanecessem na comunidade. No entanto, diante da falta de segurança em Vitória da Conquista, elas desejavam ir para a cidade de Jequié”, completou.

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