Os advogados Custódio Brito e Eder Davi, defensores do ex-policial militar Wellington Leite, condenado a 14 anos e meio de reclusão e ao pagamento de indenização no valor de R$ 60 mil, afirmaram que vão buscar a anulação do júri. Wellington foi condenado por ser o autor do disparo de arma de fogo que tirou a vida de Noé Galvão, após discussão durante uma partida de futsal no Ginásio de Esportes Antônio Imbassahy. Em entrevista ao site Brumado Notícias, os advogados apontaram que a condenação foi injusta e que o corpo de jurados foi de encontro às provas dos autos. “Com todo o respeito ao conselho do júri, não posso concordar com essa decisão, pois o julgamento foi contra as provas dos autos. Essa decisão afronta as provas dos autos. Do nosso ponto de vista, ela já nasceu morta, pois ofende a toda a prova que foi apresentada. Estão julgando com a emoção e a opinião popular. Julgaram contra a farta prova”, disse o advogado Custódio Brito. Já seu auxiliar, Eder Davi, foi enfático ao dizer que a defesa pedirá nova anulação do júri até que haja uma condenação mais justa. “Entendemos que esse júri deva ser anulado e buscaremos uma condenação mais justa”, esclareceu o advogado.