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Brumado: Greve dos guardas municipais chega à câmara e ganha apoio dos vereadores
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

O movimento grevista dos guardas municipais de Brumado ganhou força na noite da última segunda-feira (17), na Câmara de Vereadores, com a maioria dos parlamentares dando apoio à categoria. Os guardas querem o adicional de periculosidade de 30%. A princípio, os guardas pretendiam utilizar a tribuna livre, mas por não terem encaminhado ofício solicitando o espaço não puderam ser atendidos. No entanto, os guardas se manifestavam a cada pronunciamento favorável dos parlamentares. O petista José Ribeiro Neves (PT) relatou que a administração havia cancelado o contrato com uma empresa terceirizada de vigilância no valor de R$ 70 mil por mês, com a promessa de o valor ser investido na GM local, o que não aconteceu. Segundo cálculos apresentados, caso a prefeitura atenda a categoria, terá que desembolsar R$ 21 mil por mês para cobrir os 30% reivindicados. Os demais vereadores seguiram a tônica e se colocaram à disposição da categoria no que se refere a intermediar as negociações com o prefeito Aguiberto Lima Dias (SD). O vereador Édio Pereira (PCdoB) chegou a sugerir que seja criada uma comissão parlamentar para representar o legislativo perante o prefeito nas negociações. 

Brumado: Greve dos guardas municipais chega à câmara e ganha apoio dos vereadores
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Em entrevista ao site Brumado Notícias, o presidente do Sindguardas, Pedro Oliveira, declarou que esteve em audiência com a mesa diretora do Sindicato dos Servidores Municipais, mas não aceitou que a pauta de reivindicações fosse apresentada pelo sindicato local. “Aceitaríamos a intervenção do Sindisemb se eles fossem intermediar nosso encontro com o prefeito, mas as negociações com o gestor seriam feitas pelo Sindguardas”, disse o sindicalista, que logo disparou contra o assessor jurídico do município e contra o chefe da guarda local, apontando que este último é inoperante no setor. Na manhã desta terça-feira (18), os guardas acompanharam o líder sindical e entraram no gabinete da assessoria jurídica da prefeitura a fim de pressionar o assessor municipal, Acioli Viana, a atender os apelos dos grevistas. Porém, o mesmo não estava no local. Na visão de Pedro Oliveira, Acioli se tornou o principal articulador das negativas do prefeito em atender a pauta apresentada pelo sindicato. Os grevistas voltaram a fazer um apitaço na porta de entrada da prefeitura. Segundo informações colhidas pela nossa reportagem, uma escola do município cancelou as aulas no período noturno por conta da falta de segurança no local, já que os guardas estão em greve. Há relatos de que houve uma sequência de arrombamentos na dispensa do Caic, de onde foram levados vários alimentos que seriam utilizados na produção da merenda dos alunos.

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