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Brumado: Presidente do PT diz que atual administração 'ainda não convenceu'
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Findando o ano pré-eleitoral, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Brumado ainda não se pronunciou quanto ao pleito. Luiz Frederico Rêgo, o Fredinho, presidente da sigla no município, concedeu entrevista ao site Brumado Notícias e afirmou que “o PT se manteve como espectador, pois o clima ainda é de indefinições, até por parte do prefeito Aguiberto Lima Dias (PDT) e do seu antecessor, Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), bem como do casal Pereira Santos, que está no PT e ainda é considerado grande liderança política local”. O petista disse que nas primeiras semanas de janeiro de 2016 as disputas devem começar a ganhar mais direcionamento no município. Fredinho afirmou ainda que há uma expectativa dos eleitores diante de uma terceira via como alternativa para as próximas eleições em Brumado, mas para isso acontecer dependerá, segundo ele, das articulações e alianças entre as siglas e os propensos candidatos. Nossa reportagem indagou sobre a repercussão da administração do atual gestor e o petista não titubeou em dizer que Aguiberto não vem atendendo aos anseios da população. 

Brumado: Presidente do PT diz que atual administração 'ainda não convenceu'
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

“Começou até bem, mas depois caiu de produção e no conceito popular. Ele ainda não deixou sua marca, não fez algo de impactante com sua autoria que convencesse a população, mas vem se valendo de emendas parlamentares para reformas de praças e calçamentos de ruas”, disparou Frederico, criticando ainda que o prefeito e sua equipe administrativa têm se escorado na crise financeira para justificar a falta de ações próprias em prol do desenvolvimento do município. Fredinho fez críticas ainda mais severas referentes às greves durante o ano, o que para ele desgastou a gestão. Para o petista, o prefeito saiu derrotado no impasse com os professores e servidores públicos ao permitir que chegassem a uma greve e ao mesmo tempo por ter recorrido à justiça para interrompê-la, ao invés de usar a diplomacia e flexibilidade política para contornar a situação. “O impasse com a guarda municipal e depois com os professores e servidores públicos gerou um desgaste desnecessário para a administração, bem como os cortes da saúde que mobilizaram a classe médica. Tanto que o prefeito recorreu à justiça para romper a greve quando a melhor saída seria a diplomacia com os grevistas, faltou articulação política e flexibilidade administrativa. O prefeito saiu derrotado nesse impasse”, reiterou o dirigente, asseverando que a atual gestão apenas tem feito o básico. “Faltaram iniciativas para não deixar o município ficar refém da crise. É uma máquina que funciona suas engrenagens apenas para o básico, mas não há grande obras que façam diferença. Ainda não convenceu”, pontuou.

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