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Secretário fala da crise na saúde e alerta quanto ao risco da microcefalia em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

O secretário de saúde do município de Brumado, Cláudio Feres, esteve na reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável para falar sobre o déficit da saúde que está ficando para o próximo ano. Feres, que é militante e defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), destacou que o programa enfrenta o pior período da sua história, pois está sendo duramente atingido pela crise econômica e política que o país atravessa. O secretário esclareceu ainda em entrevista ao site Brumado Notícias que o SUS poderá passar por obstáculos maiores no próximo ano, caso o congresso não mude o orçamento da saúde, que já entrará 2016 com um débito de R$ 17 bilhões. “O sistema é eficiente, consegue fazer muito com pouco e não podemos deixar morrer essa conquista que é de todo o povo brasileiro. Por isso teremos que parar, repensar e replanejar 2016. Além disso, as previsões não são nada animadoras para a saúde pública do país para o ano que vem”, reiterou Feres. 

Secretário fala da crise na saúde e alerta quanto ao risco da microcefalia em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

O secretário também falou sobre o mosquito aedes aegypti e os casos de microcefalia. Ele reforçou que Brumado é uma cidade propícia a proliferação do mosquito e está na rota de risco para surgimentos de casos da doença. O secretário lamentou o fato de o setor de endemias não está recebendo o larvicida para combater o mosquito. “Temos que traçar uma mobilização contra o mosquito para não acontecer uma catástrofe na saúde. Temos aqui um problema de ordem nacional, pois os municípios baianos estão sem o larvicida para matar o mosquito e com isso ficamos ainda mais vulneráveis. É por isso que digo que toda a população terá de se mobilizar ou não poderemos mensurar onde isso vai chegar”, alertou o secretário.

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