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Efeitos da seca e crise provocam alta nos preços e queda nas vendas na feira livre de Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Os consumidores estão reclamando dos preços no setor de hortifruti na feira livre do Mercado Municipal de Brumado. Além disso, os feirantes também se queixam, não apenas do aumento dos preços praticados pelos atravessadores, mas da queda nas vendas. O site Brumado Notícias fez uma pesquisa entre os comerciantes e consumidores na manhã desta sexta-feira (15) e notou que a maioria dos produtos teve aumento de até 100%. O tomate, que até outubro do ano passado era vendido a R$ 2,00, abriu o ano a R$ 4,00 o quilo. A batatinha graúda, que saia para o consumidor final a R$ 3,00, já é vendida a R$ 6,00 o quilo. A unidade do chuchu, que era de R$ 0,50, agora sai a R$ 1,00. Os feirantes dizem que a seca do ano passado tornou os produtos escassos e a crise econômica fez com que os mesmos sofressem essa grande inflação. “Nós não estamos repassando o valor real do aumento aos consumidores. Estamos cortando nossa margem de lucro para tentar vender, pois o aumento para nós na mão dos atravessadores é superior a 100%”, disse um comerciante.

Efeitos da seca e crise provocam alta nos preços e queda nas vendas na feira livre de Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Para se ter uma idéia, a caixa de tomate, que era comprada na mão dos atravessadores em outubro a R$ 22,00, agora custa R$ 50. A batatinha graúda, que custava R$ 80,00 o saco, chega ao feirante neste início de ano a R$ 200,00. A boa notícias é que com as chuvas dos últimos dias começou a cair o preço das hortaliças, como o coentro e o alface, que até meados de dezembro do ano passado eram encontrados a R$ 1,00 o molho, mas logo subiram para R$ 3,00. Está semana, porém, as hortaliças produziram mais nas plantações e os preços começaram a despencar novamente. “Infelizmente, a balança pendeu desfavorável para nós, pois o consumidor que antes levava dois quilos de tomate e dos demais produtos hoje só leva um quilo. Estimamos que com esses aumentos sofremos uma queda entre 40% a 50% nas vendas”, comentou outro feirante.

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