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Construção civil sofre queda, mas se mantém na linha de frente em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Em época de recessão na economia, os setores da indústria e do comércio acabam sofrendo os maiores impactos. Em Brumado, a exemplo do resto do país, a atual crise tem atingido principalmente o comércio de calçados e confecções em geral. Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apontam uma redução entre 30% e 40% nas vendas só neste primeiro semestre de 2016, sem contar o acumulado do ano passado. A situação reflete em muitas demissões. Ainda segundo informações do órgão, o comércio de materiais de construção sofreu um impacto de 10%, mas, mesmo assim, se mantém na linha de frente dos segmentos que colaboram com o aquecimento da economia local. O site Brumado Notícias ouviu alguns empresários do ramo e eles atestaram os números, descrevendo que o impacto maior foi sentido após a paralisação das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). Apesar disso, com o andamento de algumas obras públicas, como reformas de prédios escolares, o comércio tem conseguido respirar nesses tempos críticos. 

Construção civil sofre queda, mas se mantém na linha de frente em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Mesmo em época desfavorável, as construções que mais surgem na cidade são prédios.Há um grande investimento, tanto em prédios residenciais quanto comerciais, emergindo no município, o que aponta outra característica do mapeamento da economia local: construir prédios está se tornando mais viável do que adquirir terrenos, uma vez que o imóvel supervalorizou no município nos últimos anos. Para os mais cautelosos, as previsões não são das mais animadoras a curto prazo para quem está investindo em prédios visando locações, pois, com a projeção na política nacional, é esperada uma recessão ainda maior até o final deste ano. “Talvez nossa economia só passe a se reafirmar a partir do segundo semestre de 2018, o que tornaria os segmentos comerciais novamente pujantes, mas até lá poucos têm se arriscado nos altos investimentos”, comentou um comerciante da construção civil.

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