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Com superlotação, Cadeia Pública de Brumado opera como pequeno presídio regional
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com apenas quatro celas para comportar 16 pessoas, a cadeia anexa à delegacia da cidade de Brumado está com um quadro acima do dobro da sua capacidade, abrigando 40 detentos em sua frágil custódia, palco de inúmeras fugas, tentativas de fugas, motins e rebelões que já colocaram o município nos holofotes da grande mídia nacional. O site Achei Sudoeste apurou que, para piorar a situação, a maioria dos presos é de outras cidades circunvizinhas. Atualmente, o local funciona, irregularmente, como um pequeno presídio regional, quando o popular cadeião deveria ser utilizado apenas como detenção temporária até a extradição dos infratores. A incoerência fica ainda maior quando se tem um presídio pronto em casa há mais de um ano, com capacidade para mais de 500 pessoas, no entanto, o mesmo não pode entrar em funcionamento por conta de questões que envolvem o governo do estado e a Justiça do Trabalho da Bahia, que em ação impede o Estado de terceirizar a manutenção das novas unidades prisionais. Enquanto isso, a superlotação na cadeia põe em risco não apenas os carcerados, como também os servidores do setor administrativo, delegados e investigadores. Vale ressaltar que o complexo onde se encontra a cadeia pública do município também funciona a administração da 20ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o Instituto Médico Legal (IML) e está sendo instalada a unidade do Centro Integrado de Comunicações (Cicom), além de aglomerar centenas de veículos apreendidos que tomam conta da rua de acesso.

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