Através de um novo Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre a prefeitura de Brumado e a ONG AuAu, ficou acertada a realização de obras de reparo e adequações para o funcionamento do canil construído à margem da BR-030, próximo a uma fábrica de cimentos, sentido Brumado/Tanhaçu. A obra, inaugurada desde o mês de dezembro de 2016, com custo de pouco mais de R$ 135 mil, não foi aprovada nem pela atual gestão e nem pela ONG, que alegaram dificuldades de logística para instalação de água e energia, além de espaço construído limitado abaixo do projeto inicial para abrigar a quantidade de cães que circulam nas ruas da cidade, bem como de deslocamento para atender as necessidades operacionais do espaço. O canil reprovado pelas partes interessadas ficou todo o ano de 2017 inutilizado, sofrendo com as ações do tempo. No entanto, como houve o emprego de recurso público no local, o Ministério Público Estadual (MPE) convocou as partes e concedeu um prazo de 180 dias para que o canil passasse a funcionar ou ambos sofrerão as sanções da lei. Com essa imposição, a prefeitura já se mobilizou e inciou a limpeza da área para instalação de água e energia, além de se responsabilizar pela alimentação dos animais abrigados no local. À ONG coube a missão de cuidar dos animais recolhidos e do espaço cedido. O site Achei Sudoeste apurou que o local não seguiu a planta do projeto e foi construído em tamanho reduzido, tendo capacidade para abrigar no máximo 25 cães. A obra também negligenciou a construção de um muro cercando o canil. Com o TAC, a princípio, a prefeitura irá cercar os módulos construídos, o que, do ponto de vista da ONG, limitará ainda mais a capacidade do local. A organização sugere a instalação de uma cerca de alambrado por completo, o que permitirá atingir toda a área disponibilizada, aumentando, dessa forma, a capacidade para receber um número mais expressivo de animais recolhidos. Atualmente, só a Auau mantém duas residências alugadas que abrigam 60 cães retirados das ruas de Brumado.