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Brumado: Castilho Viana fala sobre a não votação do projeto do voto aberto
Para o vereador, a sociedade foi penalizada com a retirada do projeto na Câmara Municipal. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Indignado pelo fato de o projeto que propunha o voto aberto na Câmara de Vereadores de Brumado não ter sido votado durante sessão extra realizada na última quinta-feira (19), o vereador Castilho Viana (PSB) disse em entrevista ao site Brumado Notícias que a sociedade brumadense foi penalizada com a decisão. Segundo Viana, o voto aberto é uma reivindicação nacional e uma forma de combater a corrupção, que muitas vezes acontece nos bastidores da política através da negociação de votos. “Nesse Natal, a cidade de Brumado ganhou um presente de grego com a não votação desse projeto”, afirmou o parlamentar, destacando que a sociedade não pode ser prejudicada por conta de leis falhas. “Alegar que o projeto não pode ser votado porque não tinha o mínimo de sete votos é subestimar a inteligência do brumadense. Dizer que vai criar uma comissão para reformular a Lei Orgânica do Município e ainda o Regimento Interno é colocar uma necessidade de clamor nacional sem data prevista para acontecer”, reiterou Castilho. 

Brumado: Castilho Viana fala sobre a não votação do projeto do voto aberto
O socialista ressaltou que não desistirá da proposta, pois o objetivo é colocar a população a par da questão. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

O parlamentar disse que não irá desistir do voto aberto e que o objetivo agora é colocar a população a par da questão. “Tenho certeza de que a população brumadense é a favor do voto aberto”, assegurou ele. Sobre uma suposta manipulação ocorrida nos bastidores para não votação do projeto, Viana afirmou que isso está claro, vez que há duas semanas o líder do PCdoB falou em plenária que o partido já estava com o projeto pronto para dar entrada na Casa Legislativa. Porém, segundo Castilho, estranhamente durante a sessão extra o parlamentar posicionou-se totalmente contrário à votação do mesmo. Para ele, a questão da falta de assinaturas poderia ser resolvida de maneira simples e essa justificativa não pode ser utilizada para explicar a não votação do projeto. Segundo ele, quem era de fato a favor do voto aberto, poderia ter assinado o documento e tornado o projeto legal. “A questão era e é simples”, concluiu o parlamentar.

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