Um dos itens exigidos durante a fiscalização dos veículos do transporte escolar é a presença do tacógrafo. No entanto, os motoristas têm de buscar a inspeção do equipamento nas cidades de Guanambi ou Vitória da Conquista, já que Brumado não dispõe do serviço. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o motorista Carlos Luck disse que, além de ser caro, o tacógrafo tem que ser mantido a cada dois anos. “Não basta comprar o tacógrafo, você tem que fazer uma aferição a cada dois anos, a qual custa, em média, R$ 480. Além disso, temos de nos deslocar para Conquista ou Guanambi, que são as cidades mais próximas. Temos que gastar R$ 480 para aferição, além do combustível e lanche. São cerca de R$ 650 só nisso”, afirmou. Segundo ele, sem a aferição do equipamento, o motorista é considerado irregular e, portanto, não recebe o selo de inspeção da Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). “Muita coisa em Brumado é difícil. Não entendo: uma coisa que é exigida, mas na cidade não se faz”, criticou.