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Moradores reclamam de falta de iluminação pública em ruas de Vitória da Conquista: 'A gente está às escuras'
Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Moradores denunciam a falta de iluminação pública nas ruas do Loteamento Vila Elisa, no bairro Espírito Santo em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. De acordo com o G1, o loteamento possui postes de iluminação, mas eles estão sem lâmpadas. “A gente tem até medo de abrir o portão e sair. É perigoso sair em uma esquina escura, não sabe o que vai acontecer com a gente”, conta Maria Calixto, uma das moradoras do loteamento. Outro morador, o eletricista Francisco Barbosa conta que falta iluminação pública no local há seis anos. Ele disse também que no ano passado foram colocados postes, mas estão sem lâmpada. “[A iluminação] não é de graça. A gente paga por uma taxa de iluminação pública, porque não pôr a iluminação? A gente está às escuras”, conta. A Secretaria de Serviços Público de Vitória da Conquista informou que está com uma equipe no local para fazer levantamento da situação, para que seja feita a reposição das lâmpadas apagadas. Disse também que se houver necessidade de instalação de novos equipamentos, vai ser feita a programação. Enquanto aguardam uma solução, moradores utilizam a lanterna do celular para iluminar a rua quando voltam das celebrações feitas na igreja, que fica no fim da rua. “Para sair da igreja a gente tem que iluminar com celular. Chegando aqui a gente só vê escuro. E aí, se a gente for entrar em casa e encontrar alguém que faça alguma coisa com a gente?”, disse Maria. Para minimizar a escuridão no local, a moradora Almirá Moreira instalou uma lâmpada em frente à casa onde mora. “Foi nesse intuito que coloquei a lâmpada, porque aqui está todo mundo sem. A gente tem lâmpada em casa, e na rua, não”, disse. Em outra rua do loteamento, a situação é a mesma. Além da insegurança por causa da falta de iluminação, moradores também temem que aconteçam acidentes com animais peçonhentos. “Para nós fica muito difícil. Já tive genro que foi picado por escorpião no quintal de casa. Tem meus netos, minhas filhas que vão pra escola, chegam no horário de 23h, e tem muitos assaltos também”, relata Elisângela Costa.

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