O prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), criticou o fato de Brumado ter perdido muitas oportunidades no que se refere ao imposto sobre as mineradoras. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o gestor disse que na época da cobrança do Imposto Único Sobre Mineradoras, Brumado faturava de forma diferenciada, porém não soube aproveitar bem esse dinheiro. “Esse dinheiro se aplicou em tudo, menos em alavancar uma estrutura capaz de atender a finalidade para a qual o imposto foi criado”, afirmou. A constituição de 1988 mudou o imposto para Contribuição Financeira Sobre Estação Mineral (CEFEM). Em Brumado, o gestor declarou que a maior mineradora do município não paga o devido para explorar as riquezas minerais locais. “Infelizmente, a Magnesita tem usado de artifícios contábeis e jurídicos que a tem isentado de pagar um grande volume. Isso fez falta. Não fez falta maior porque nós fizemos a diversificação da nossa pauta de arrecadação e Brumado tem crescido com grande esforço”, pontuou. O prefeito tem lutado junto à Agência Nacional de Mineração para desfazer esse equívoco com relação à contribuição financeira das mineradoras, sobretudo da Magnesita. “Esse dinheiro tem de ser empregado em obras estruturantes para garantir sustentabilidade econômica ao município”, finalizou.