Mãe de uma adolescente de 15 anos, Elisabete Rodrigues cobra o direito da filha de não cumprir todo período integral em escola da rede municipal de ensino de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que a filha gostaria de fazer um curso profissionalizante no turno vespertino, porém está impedida por conta das aulas em tempo integral. Rodrigues disse que já tentou, por diversas vezes, negociar a liberação de sua filha com a diretoria da escola e com a própria Secretaria de Educação, mas sem sucesso. “Eles só liberam a partir de 16h30. Eles não estão nem aí para as crianças. Estão mais preocupados com os horários da escola. O que a gente fala não é levado em consideração”, criticou. Embora tenha apresentado à diretoria da escola de sua filha a lei, aprovada na Câmara Municipal, que torna facultativo o tempo integral na rede pública, Elisabete contou que a resposta é sempre de que o ensino integral é obrigatório. “Esse documento não vale nada pra eles. Estão obrigando os alunos a permanecerem nas escolas até às 16h30 fazendo aula de violão, xadrez, nada de extraordinário. Minha filha tem 15 anos, ela quer fazer um curso profissionalizante pra trabalhar ano que vem como jovem aprendiz, mas eles não levam isso em consideração. Estamos de pés e mãos atadas. Se é lei tem que ser cumprido”, completou.