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Zé Walter em campanha pelo tombamento do Casarão do Condado
Pires contou com o apoio do presidente da Câmara, Alessandro Lôbo (PSL) e explanou as suas ideias sobre o tombamento do Casarão. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

O professor, sociólogo e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, José Walter Pires, mais conhecido como Zé Walter, falou na tribuna livre da Câmara de Vereadores de Brumado na sessão da última segunda-feira (01). Em sua fala, o sociólogo mostrou fotos do antigo Casarão do Condado, uma construção do século XIX, que fica localizada em uma das propriedades da Magnesita, em Brumado. O casarão foi moradia do Coronel Exupério Pinheiro Canguçu, último senhor do clã Pinheiro Pinto, família pioneira no povoamento dessas terras, que morreu no ano de 1900. Com arquitetura preservada, o casarão se tornou um marco histórico importante para o município. O professor fez um apelo aos parlamentares no intuito de somar forças pela preservação do Condado, que, segundo ele, mantém um acervo histórico enorme. “Esse casarão não pode ser relegado à sorte como aconteceu com o Sobrado do Brejo, que infelizmente sofreu, além da ação do tempo, a destruição por terceiros, sem que houvesse qualquer interesse relativo ao seu significado para os brumadenses”, disse Zé Walter, que luta pelo tombamento do Casarão do Condado. “A nossa compreensão é de que o Casarão já não pertence mais a Magnesita e sim a Brumado, como patrimônio histórico e cultural, devendo dessa forma ser tombado pelo IPAC e transformado em um Museu Regional do Sertão. Está é a luta que estamos iniciando e pedindo o apoio de todos os brumadenses”, explicou o sociólogo. Ao final da sessão, José Walter entregou ao presidente da Câmara e a todos os presentes uma literatura de cordel com o tema: “Os Fantasmas do Condado”.

Comentários

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Genilson Pereira
Seria de grande importância o tombamento do Condado. Mais um grande patrimônio histórico que conta uma parte da história da nossa cidade.Poderia de alguma forma transforma-lo em um Museu, porém, pelo fato de estar dentro das particularidades da Magnesita isso seria algo inviável pelo fato do acesso ao público.
Leonardo Araújo Soares
Eu também torço pelo tombamento por ser de Brumado e não empresas particulares. Assim, ser aberta ao público por que é uma baita trabalho para conseguir entrar lá para visitá-lo.