Muito foi sentida a ausência do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos e dos secretários João Nolasco (Educação), Cláudio Feres (Saúde) e Carlos Magno (Desenvolvimento Social) na audiência pública realizada na noite da última sexta-feira (09), na Câmara de Vereadores de Brumado, onde os presentes debaterem saúde mental, depressão e combate ao suicídio infanto-juvenil no município (veja aqui). Cada participante lamentou a ausência dos representantes do Executivo Municipal, pois se esperava, ao término da audiência, ter a consolidação de ações estratégicas a serem adotadas em consonância com a gestão. Porém, mesmo com o mapeamento que expõe uma grave alteração de comportamento devido ao diagnóstico de quadros depressivos com contexto de violência, principalmente nas escolas do município, não houve sequer uma justificativa da administração para as referidas ausências. Ao final, medidas foram apresentadas, mas, com as cadeiras vazias, prevalece uma grande interrogação: a administração e suas pastas relacionadas vão atender ao grito de socorro de uma sociedade que clama pela recuperação de sua saúde mental e resguardo da vida da juventude?