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Brumado: Vigilantes protestam por salários atrasados e paralisam atividades
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Vigilantes da empresa Guard Security, empresa terceirizada que presta serviço de segurança patrimonial para a prefeitura de Brumado, protestaram na porta do local na manhã desta terça-feira (25) cobrando os salários atrasados. Os servidores declararam que já assinaram o aviso prévio e que a empresa disse que os mesmos iram realizar os exames demissionais, o que não aconteceu. Em entrevista ao site Brumado Notícias, os vigilantes afirmaram que buscaram esclarecimentos da empresa quanto ao atraso e que os representantes da mesma teriam dito que ainda não receberam o repasse da prefeitura. Os terceirizados tentaram conversar com o prefeito Aguiberto Lima Dias (SDD), mas não foram recebidos pelo gestor. “O prefeito não quis nos receber, mandou apenas um recado dizendo que a prefeitura já repassou a verba à empresa”, disseram os manifestantes, que paralisaram as atividades. Atualmente, há 35 vigilantes distribuídos em 25 postos de serviços no município - destes, quinze ficarão sem o serviço de segurança. A nossa reportagem apurou que os vencimentos dos terceirizados variam entre R$ 1.200 e R$ 1.400. Alguns concursados atingem o teto de R$ 1.200 por conta de horas extras e adicionais trabalhistas, mas no geral os salários estão abaixo dos terceirizados. A nossa equipe tentou falar com o prefeito, mas não fomos recebidos, pois o administrador alegou estar com a agenda apertada. 

Brumado: Vigilantes protestam por salários atrasados e paralisam atividades
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

No entanto, o secretário de finanças João Ribeiro falou sobre o assunto e afirmou que há sim algumas pendências da prefeitura com a empresa. “Existem duas parcelas que ainda temos que pagar, mas não estamos deixando de pagar”, afirmou. Ele disse que a responsabilidade pelo atraso é apenas da empresa contratada. “Evidentemente, ocorre alguma inadimplência, o que é normal em qualquer prefeitura, agora por conta de quem? Da crise, de uma série de razões e queda de receita. A empresa tem que ter a condição de suportar o contrato, caso contrário teria que rescindir”, completou Ribeiro, adiantando que os débitos da prefeitura com a prestadora de serviços serão quitados ainda esta semana. Ao final, João Ribeiro culpou ainda o período pós-eleitoral e apontou o próximo ano como amargo para os gestores municipais. “Após as eleições sempre vem a crise. Acredito que 2015 será um ano amargo para as prefeituras”, concluiu ele.

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