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Exposição a inseticida na gravidez eleva risco de autismo em bebês
Foto: iStock

O DDT – conhecido como o primeiro pesticida da era moderna – pode ser capaz de atravessar a placenta e aumentar os riscos de um bebê desenvolver Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), sugere estudo publicado no American Journal of Psychiatry. A substância, usada durante a Segunda Guerra Mundial para controlar o tifo e a malária na Europa e no Pacífico Sul, já é conhecida por causar tremores, convulsões, náusea e câncer, especialmente em casos de exposição a altas concentrações. Agora, a nova pesquisa estabelece uma ligação concreta entre o DDT e o autismo. Segundo os pesquisadores, quanto mais alto for o nível de pesticida no sangue das grávidas, maior é a probabilidade de seu filho apresentar o transtorno, que atinge cerca de 150.000 pessoas por ano no Brasil. A equipe explicou ainda que esse aumento é uma combinação da exposição pré-natal à toxina do DDT e fatores genéticos e ambientais.

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