No último dia 01 de Maio, a Associação de Agricultores Familiares Camponeses da Bahia (ASFAB) marchou com os trabalhadores em Brumado, marcando firme posição contra o PL 4.330 e as Medidas Provisórias 664 e 665, que visam regulamentar a terceirização, acarretando em precarização do trabalho, redução de salários, garantias e benefícios da classe trabalhadora. Para Evânio Oliveira, Coordenador da ASFAB, o PL 4.330 representa um ataque aos direitos trabalhistas assegurados em 1943, com a instituição da CLT, fruto de uma luta histórica da classe trabalhadora brasileira. “Estamos fazendo um 1º de Maio que homenageia a luta dos movimentos populares do campo e da cidade e vamos atuar em todas as frentes possíveis para impedir que esse projeto nefasto seja aprovado”, assegurou Evânio. Já o Coordenador de Projetos da ASFAB, Márcio Aguiar, considera que esse 1º de Maio acontece “num contexto histórico em que a direita procura avançar numa visão conservadora de sociedade, preconceituosa, machista e que não admite os avanços dos direitos trabalhistas, por isso entendemos que o PL 4330 rasga a CLT, descarta a Carteira de Trabalho e transforma o trabalhador em alguém precarizado, que ganha menos e trabalha mais”, destacou Márcio. A ASFAB, juntamente com o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) de Malhada de Pedras, se somaram no 1º de Maio às entidades que organizaram a Marcha do Dia do Trabalhador em Brumado, e também se posicionaram contra as Medidas Provisórias 664 e 665, por entender que as mesmas retiram direitos de pensionistas e de trabalhadores que precisam do seguro-desemprego.