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Servidores de saúde da Bahia mantêm greve
Foto: Sindisaúde

Os servidores estaduais da saúde decidiram em assembleia manter a greve iniciada na última sexta-feira (17). A justiça, porém, decretou a ilegalidade da greve. Segundo o Sindsaúde, um oficial de Justiça compareceu no local para entregar a notificação. O sindicato informou que, assim que for notificada, a assessoria jurídica vai adotar "medidas cabíveis" para contestar a liminar. Os trabalhadores são contra o corte no adicional de insalubridade e pedem a revisão da regionalização de acordo a partir dos debates nos núcleos regionais de saúde, implantação da progressão do Plano de Carreira e Vencimentos, implantação de carreira para o grupo técnico-administrativo, incorporação da Gratificação de Incentivo a Docência (GID) ao salário-base. A pauta contempla ainda o fim da "privatização" dos serviços públicos de saúde para grupos privados ou filantrópicos, revisão do valor do tíquete-alimentação e do valor das diárias, além da "melhoria das condições de trabalho e assistência à população", realização de concurso público para todos os cargos e incorporação da Unidade Real de Valor (URV). Por meio de nota, o Governo da Bahia disse que o TJ-BA entendeu que não era válido o principal argumento do sindicato para a deflagração da greve: o corte do adicional de insalubridade. O Estado argumentou que mais de 1,5 mil servidores recebiam em desconformidade com os critérios estabelecidos na legislação e ressaltou que o corte foi definido para atender orientações dos órgãos de controle. O Estado conta que a Justiça determinou multa diária de R$ 50 mil, caso o movimento grevista não seja encerrado.

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