Conforme decisão divulgada na última terça-feira (22), a Justiça Federal bloqueou, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), cerca de R$ 5 milhões em bens do ex-governador baiano e ex-prefeito de Guanambi, Nilo Coelho. Além dele, uma empresa e outras 11 pessoas tiveram os bens bloqueados, entre as quais o atual secretário de Infraestrutura de Guanambi, Geovane Mercês Alves. À reportagem do jornal A Tarde, o ex-governador garantiu que não cometeu nenhuma irregularidade na sua passagem pela prefeitura de Guanambi. "Estão querendo encontrar chifre em cabeça de cavalo", declarou. O bloqueio tem o objetivo de garantir o ressarcimento aos cofres públicos e pagamento de multas por atos de improbidade administrativa praticados durante a gestão de Nilo Coelho como prefeito de Guanambi. Segundo o MPF, as irregularidades envolveram licitações para locação de caminhões, construção de casas populares e reforma de um colégio. O MPF entrou com três ações contra o grupo referente a cada tipo de serviço.