Em Itapetinga, no sudoeste baiano, um médico é investigado suspeito de ter arrancado a cabeça de um bebê durante um parto normal realizado no Hospital Cristo Redentor. Segundo informações da polícia civil, ele foi afastado para apuração do fato. A queixa foi registrada na polícia pelo pai da criança, Paulo César Moreira da Silva. De acordo com a ocorrência, além da cabeça, duas clavículas foram quebradas no procedimento. Ao G1, a família disse que a mãe passa bem. O delegado titular Roberto Gomes Júnior, que investiga o caso, informou que um ofício foi enviado ao hospital para que informações do prontuário sejam disponibilizadas e a exumação do corpo vai ser solicitada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) a fim de se apurar as reais causas da morte do bebê. Mesmo após quebrar os membros da criança durante o parto normal, Paulo César ressaltou que o médico revelou ter tentado realizar uma cesariana e que o corpo da criança não saía. O bebê pesava 5,8 kg, segundo a família. "Segundo ele [médico], foi preciso cortar a cabeça do meu filho. Ainda disse que costurou e que já dava para enterrar. Parece que ele [bebê] ainda estava com vida", disse o pai da criança. A situação foi levada ao conhecimento da Comissão Interna de Ética Médica e ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb) para análise e encaminhamento das providências cabíveis.