No último sábado (7), o motorista Edvaldo Pereira dos Santos acusou o Hospital Regional de Guanambi de negar atendimento ao seu filho de oito anos de idade. Segundo boletim de ocorrência registrado por Edvaldo, o seu filho estava com febre alta e o médico de plantão se recusou a atender o paciente. Uma enfermeira do setor de emergência teria então orientado o pai do menino que o levasse para casa e desse a ele um antitérmico. Em sessão legislativa, o médico e vereador Agostinho Lira denunciou o atendimento do plantão na unidade de saúde. Segundo ele, faltam materiais essenciais para atendimento. Para o radialista Bonny Silva, o Diretor Administrativo do Hospital Regional, Dorisvaldo Lobo, alegou que a falta de medicamento não é um problema só da unidade e que nenhum paciente teve o atendimento comprometido por conta da situação. Lobo ainda falou sobre a falta de itens no mercado para suprir a demanda de 250 frascos de soro que são consumidos diariamente e que houve atraso na abertura de processo licitatório, sendo adquirido no final do mês passado um lote de trinta mil frascos. Apesar dos problemas, o diretor destacou o avanço no atendimento de alta complexidade, através do qual já foram realizadas 46 cirurgias neurológicas. A Diretora Geral Graça Cotrim também admitiu a falta de medicamentos e de vários outros itens no maior hospital da região, mas garantiu que todos os esforços e mudanças de estratégias estão sendo feitos para melhorar a qualidade do atendimento.