Achei Sudoeste


Depois da delação de Cerveró, Planalto volta a se preocupar com influência da Lava Jato no impeachment
Foto: Reprodução

O conteúdo da delação do ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, preocupa o Palácio do Planalto, que teme a influência das denúncias no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás declarou à Procuradoria-Geral da República ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) menção à presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negociações para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, haviam sido conduzidas diretamente por Dilma. Em depoimento, Cerveró relatou os bastidores das indicações para cargos estratégicos na Petrobrás, principalmente na BR Distribuidora, apontada pelos investigadores como “cota” pessoal do ex-presidente Collor. Condenado na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Cerveró disse ter ouvido o relato de Collor sobre suposto encontro com Dilma durante uma reunião em Brasília. Segundo o ex-diretor, Collor disse na reunião “que não tinha interesse em mexer na presidência e nas diretorias da BR Distribuidora”. Cerveró afirmou que tais nomes eram indicação do PT. O ex-diretor afirmou que “ironicamente agradeceu” a Collor por ter sido mantido na BR. A defesa de Collor refutou as acusações e considerou “falsas” as alegações e o Planalto afirmou que não comentaria a menção a Dilma.

Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Achei Sudoeste. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.