Achei Sudoeste


Combate ao Aedes aegypti: entrega de kits por Ministério está atrasada

O governo federal tem enfrentado problemas para cumprir, nos prazos que estipulou, as promessas de ações contra o Aedes aegypti e de acompanhamento de casos de microcefalia. A meta de fazer vistorias em todos os domicílios do país, por exemplo, não foi alcançada. A distribuição de 50 mil kits para detecção simultânea de zika, dengue e chikungunya também não. De acordo com O Globo, o Ministério da Saúde havia anunciado que iria entregá-los em fevereiro. Depois, ficou para março. Agora, o órgão indica que poderá demorar ainda mais para fazê-lo. Em 16 de janeiro, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou que 500 mil kits para detecção das três doenças seriam encomendados até o fim deste ano, mas 10% deste total já estariam à disposição de hospitais públicos e postos de saúde no mês seguinte. Em 26 de fevereiro, ele mudou o prazo: disse que os testes estariam disponíveis em março, o que também não aconteceu. Em dezembro de 2015, também foi prometido que agentes de saúde visitariam todas as casas do país até 31 de janeiro deste ano, com o objetivo de combater focos de proliferação do Aedes. Em 22 de janeiro, o prazo foi prorrogado para o fim de fevereiro. Porém, terminado o mês, um balanço do governo federal apontou que 71,97% dos domicílios foram vistoriados. O Ministério da Saúde alegou que ainda não cumpriu a promessa porque a meta foi ampliada: o número total de domicílios passou de 49 milhões para 67,1 milhões. O órgão também destacou que o índice de casas já visitadas subiu para 88,8%, nesta conta, entrariam imóveis fechados.

Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Achei Sudoeste. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.