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Medidas de corte e ações elevam gastos do governo Temer
Foto: Reprodução

O presidente interino Michel Temer (PMDB) assumiu o governo há 23 dias, após o afastamento de Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, com um discurso de cortar gastos, controlar a dívida pública e diminuir o déficit primário do país. Apesar de medidas como a redução de ministérios e o anúncio de um teto para os gastos público, o que se tem visto desde então, principalmente na última semana, foi a aprovação de uma série de medidas que ampliam gastos públicos e o rombo fiscal. Na revisão do Orçamento, o governo passou a prever mais despesas que as estimadas por Dilma. Além de liberar R$ 21,2 bilhões em gastos que estavam bloqueados, há a previsão de gastos adicionais de R$ 9 bilhões com pagamento de despesas atrasadas do PAC, de R$ 3,5 bilhões com despesas do Ministério da Defesa e outras e de R$ 3 bilhões para a saúde. De acordo com o G1, há ainda a previsão um rombo de R$ 19,9 bilhões devido à renegociação da dívida dos estados, valor que já inclui a arrecadação prevista pela repatriação de ativos mantidos por brasileiros no exterior e não declarados à Receita Federal. Somados, eles ampliam o gasto federal em mais de R$ 56 bilhões.

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