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Com a incerteza eleitoral, a retomada do PIB perde força

Pela primeira vez desde 2013, o ano havia começado com alguma dose de otimismo em relação às perspectivas da economia brasileira. Com a inflação controlada e mantida em níveis baixos e a consequente redução dos juros básicos pelo Banco Central para patamares inéditos, o cenário parecia róseo: a melhora do mercado de trabalho e a recomposição do poder de compra da população seriam motores de uma retomada digna de um crescimento em torno de 3% do produto interno bruto (PIB). De acordo com a Veja, a alta do consumo e os juros baixos seriam a senha para estimular a volta dos investimentos do setor privado. Os presidenciáveis governistas — o presidente Michel Temer (MDB) e o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles — contavam com a retomada como o principal trunfo nas eleições de outubro. Mas a realidade mostrou sua carranca e desmanchou os planos. Os dados já divulgados relativos ao início do ano mostram resultados aquém do projetado de forma generalizada, o que desencadeou uma série de revisões de bancos e consultorias para as estimativas de expansão do PIB. Lamentavelmente, a alta de 3% ficou distante, e agora a regra é algo próximo de 2,5% ou até menos.

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