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Estudo indica que falta mais eficiência ao SUS do que verba
O estudo cita a baixa eficiência da rede hospitalar do Brasil - mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos.

Em relatório obtido pelo Jornal Folha de São Paulo, foi constatado que os problemas de acesso e cuidados especializados no Sistema Único de Saúde (SUS) têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro. Segundo o relatório, mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento. Em contrapartida, o Banco Mundial acredita que é possível racionalizar os recursos e fazer mais e melhor pela saúde do país. O estudo cita a baixa eficiência da rede hospitalar do Brasil - mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos. Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%. As salas de cirurgias estão desocupadas em 85% do tempo. Ao mesmo tempo, os poucos grandes hospitais de referência estão superlotados. O relatório aponta ainda que grande parte dos pacientes que vão a emergências hospitalares é de baixo risco e poderia ser atendida em unidades básicas - especialistas dizem que com melhor organização do fluxo assistencial o problema poderia ser minimizado.

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