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O presidente Jair Bolsonaro vai decidir na próxima semana sobre o fim ou a continuidade do horário de verão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assim que a comitiva brasileira voltar de viagem de Israel, o presidente terá acesso aos estudos sobre os efeitos da medida. Segundo o ministro, as análises foram um pedido de Bolsonaro para que ele pudesse tomar a decisão. Albuquerque disse que os ganhos econômicos são poucos, mas não são os únicos aspectos envolvendo a questão. “Entram outros fatores, além do econômico. E isso será apresentado ao presidente. Ele tem muito interesse nesse assunto. E eu estarei pronto a partir da semana que vem”, afirmou na noite de segunda-feira 1º. Segundo o Ministério de Minas e Energia, os estudos são feitos anualmente e desde 2016 não é mais realizado um balanço sobre a economia de energia com a medida porque o efeito da mudança de horário é praticamente nulo. A medida é adotada em dez estados da região Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) mais o Distrito Federal. O fim do horário de verão não é uma pauta nova no Planalto. Em 2017, o então presidente Michel Temer chegou a anunciar uma enquete para deliberar sobre o assunto. A enquete não foi realizada e o horário foi mantido. Em 2018, o horário de verão, que começa tradicionalmente em outubro, foi encurtado. Temer atendeu a um pedido do Tribunal Superior Eleitoral para que o início do período não ocorresse entre o primeiro e segundo turno da eleição. O Planalto chegou a informar que, a pedido do Ministério da Educação, a entrada em vigor do horário seria adiada novamente para não prejudicar provas do Enem, mas decidiu voltar atrás.

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