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Traficante de Vitória da Conquista presa em São Paulo é levada à Bahia com pés e mãos algemados
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

A mulher que é apontada como a maior traficante da Bahia foi transferida para Salvador na tarde desta sexta-feira (27), dois dias após ser presa em São Paulo, onde se escondia há cerca de 4 anos com as filhas, que têm 10 e 4 anos. Conhecida como “Dona Maria”, Jasiane Teixeira, de 31 anos, foi trazida para a capital baiana em um avião do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, sob forte esquema de segurança. A suspeita usava algemas nas mãos e nos pés, além de uma venda nos olhos que se assemelha a óculos, para não saber para onde estava sendo levada. Um vídeo mostra a chegada. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Jasiane vai prestar depoimento para agentes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e, em seguida, será levada para o sistema prisional. No entanto, não foi divulgado se ela vai ficar presa em Salvador. Jasiane foi capturada na cidade paulista de Biritiba Mirim na quarta-feira (25), seis dias após completar 31 anos.

Traficante de Vitória da Conquista presa em São Paulo é levada à Bahia com pés e mãos algemados
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Além de tráfico, a mulher é suspeita de porte de armas e centenas de homicídios na Bahia, incluindo participação na morte de um agente penitenciário - crime do qual foi condenada recentemente. Em contato com o G1 na quinta-feira (26), o advogado da suspeita, Walmiral Marinho, afirmou que Jasiane é inocente e que ela ainda não tinha se entregado para a polícia porque temia pela vida dela e das duas filhas. O advogado diz que a cliente está sendo responsabilizada pelo histórico criminal do ex-companheiro, que morreu em 2014 em um confronto com policiais. Dona Maria estava com ele na ação, mas conseguiu fugir e era procurada desde então. O homem, identificado como Bruno de Jesus Camilo, é apontado como ex-chefe de uma quadrilha na Bahia e, segundo a polícia, Jasiane ocupou o posto após a morte dele. Walmiral Marinho afirma que o padrasto de Jasiane é um desembargador aposentado, que já morreu.

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